Itens filtrados por data: terça, 10 dezembro 2024

O Parque Ribeirinho tem mais um motivo para ser visitado: o conjunto escultórico “Montemor Sente Igualdade”. Na cerimónia de inauguração, que decorreu na manhã do dia 10 de dezembro, Dia dos Direitos Humanos, o presidente da Câmara Municipal de Montemor-o-Velho, Emílio Torrão, sublinhou que este conjunto escultórico vai fazer as pessoas “pensar na Humanidade, nos direitos dos homens e das mulheres e refletirem sobre a igualdade, quando vierem ao Parque Ribeirinho, no seu tempo de lazer". “Este projeto na área da cidadania, um de muitos que estamos a desenvolver, vai incentivar a uma viagem de descoberta, à semelhança da ‘Peregrinação’ de Fernão Mendes Pinto”, destacou Emílio Torrão.
 
Com palavras de elogio aos serviços municipais e ao autor do grupo escultórico, Carlos de Oliveira Correia, o edil montemorense referiu o orgulho pelo monumento que “incentiva à reflexão de valores fundamentais” e que, mais uma vez, “coloca Montemor-o-Velho na linha da frente por boas razões”.
O Parque Ribeirinho “era um espaço sem vida e sem alma. Estamos a construir um parque para o futuro, com vida e novas ideias, para ser usufruído em pleno pela população do Concelho e pelas pessoas que nos visitam”, reiterou Emílio Torrão, na companhia dos vereadores José Veríssimo e Diana Andrade, de presidentes de Junta, dirigentes e público.
 
De igual modo, a vereadora municipal Diana Andrade, com o pelouro da Cidadania, Igualdade e Voluntariado, agradeceu “a todas as pessoas que lutam e se dedicam à Igualdade e Não Discriminação” e afirmou: “É um dia muito importante e um grande privilégio saber que, a partir deste momento, a igualdade também mora aqui”.
 
Presente na cerimónia, Manuel Albano, vice-presidente da Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género (CIG), aproveitou o momento para elogiar Montemor-o-Velho por “mais uma vez ser um exemplo no território nacional”.
 
Ao explicar que o conjunto escultórico é construído por 68 mil anilhas distribuídas por sete núcleos, com 17 elementos construídos à escala real, Carlos de Oliveira Correia expressou que o seu trabalho pretende “encarnar a igualdade” e o que ela representa.“Igualdade não é sermos todos iguais, porque não o somos. Igualdade é, enquanto sociedade, a capacidade de enaltecermos as capacidades de todas as pessoas e de dar oportunidade de sermos o que somos, independentemente do que nos distingue”, referiu o autor do conjunto escultórico.
 
Destacando “o estilo artístico muito próprio” do autor, Alexandre Nunes, chefe de divisão da educação, desporto e juventude da Câmara Municipal de Montemor-o-Velho e um dos mentores do projeto, mostrou-se muito satisfeito com o resultado final e esclareceu: “Esta é uma obra projetiva, que motiva diferentes leituras consoante quem a observa e que vai suscitar uma reflexão em torno das temáticas da Igualdade e da Não Discriminação”.
 
A Luta Contra a Opressão e o Preconceito, as Desigualdades Socioeconómicas e Culturais, a Não Discriminação de Minorias Étnicas, a Igualdade Parental, a Igualdade entre Mulheres e Homens, a Inclusão de Pessoas com Deficiências e a Não Discriminação em razão da orientação sexual são os núcleos temáticos presentes no conjunto escultórico.
Para ficar a saber mais sobre ‘Montemor Sente Igualdade’, na visita ao Parque Ribeirinho, a placa de inauguração tem um Qr-code que, com um telemóvel com ligação à internet, apresenta o enquadramento e a caracterização do conjunto escultórico.
Publicado em Notícias

10 de dezembro de 2024 . 3.ª feira

20h | Quinta do Outeiro, Tentúgal

Publicado em Agenda Cultural

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