Percurso de visitação do Castelo e Exposição Permanente

 

 

Aceite o convite e faça uma viagem de (re)descoberta do pelo património e pela história de Montemor-o-Velho!

 

Exposição Permanente Homens e Mulheres de Montemor-o-Velho

 

Capela de Santo António (junto ao Castelo) | Horário terça a domingo, entre as 10h e as 18h30 | Entrada Livre

Descarregue, aqui, o livro digital e fique a saber mais sobre as personalidades de Montemor-o-Velho

 

 

Percurso de visitação do Castelo de Montemor-o-Velho 

O percurso de visitação do Castelo de Montemor-o-Velho inclui a sua envolvente recém intervencionada, projeto do Arquiteto Álvaro Siza Viera, devidamente articulada com o futuro percurso de visitação da Vila de Montemor-o-Velho. Este percurso circular tem a particularidade de poder ser iniciado em qualquer ponto, tendo em conta a temática ou conveniência da visita orientada:

 

p.1. Porta de Coimbra | Porta da Peste (Castelo)

Esta porta era apenas porta de barbacã (muro exterior) e não porta do Castelo.

 

p.2. Alambor (Castelo)

Solução na qual a base das muralhas adquire um perfil em rampa, tendo como objetivo as reforçar.

 

p.3. Barbacã (Castelo)

Muito mais baixo que antecede a muralha, primeira barreira defensiva. Foi contruído em finais do século XIV sobre vestígios de casas mandadas derrubar por D. Fernando, pois fragilizavam a defesa do Castelo.

 

p.4. Alameda (Castelo)

Na alameda poderá ser apreciado o que é considerado o pano de muralha mais antigo do Castelo, contendo elementos da arquitetura romana.

 

p.5. Lápide Afonso Duarte (Castelo)

Subsiste a lápide descerrada aquando das comemorações nacionais de 1956 que visaram homenagear a vida e obra do imortal poeta da Ereira Afonso Duarte.

 

p.6. Ruínas do Paço das Infantas | Paço Real (Castelo)

De origem medieval, o Paço das Infantas tomou esta designação por ter sido remodelado, no século XIII, pela Infanta D. Teresa, filha de D. Sancho I. Foi aqui que D. Afonso IV tomou a decisão, no dia 6 de janeiro de 1355, que Inês de Castro seria executada no dia seguinte, em Coimbra.

 

p.7. Torre do Relógio (Castelo)

Em 1877, uma das torres do Castelo foi adaptada como Torre do Relógio.

 

p.8. Medidas Padrão da Feira (Castelo)

Na torre mais próxima da Porta do Sol | Porta de Nossa Senhora do Rosário, encontram-se duas unidades de medida gravadas na pedra: o côvado e a vara. Eram utilizadas durante as feiras medievais para garantir que ninguém aldrabava as dimensões dos produtos que se vendiam.

 

p.9. Igreja de Santa Maria da Alcáçova (Castelo)

Levantada nos finais do século XI, deve a sua feição atual a uma profunda intervenção ordenada por D. Jorge de Almeida, Bispo de Coimbra, nos inícios de quinhentos. Seguindo a tipologia da igreja salão, tão em voga no século XVI, Francisco Pires projetou um espaço interior unitário e amplo que os finos pilares não chegam verdadeiramente a compartimentar. No interior da Igreja de Santa Maria da Alcáçova destaca-se a Virgem do Ó e o Anjo da Anunciação, ambos atribuídos a Mestre Pêro, ativo na primeira metade de trezentos e o retábulo renascentista atribuído a João de Ruão. O revestimento do altar é constituído por azulejos sevilhanos, de aresta, do século XVI.

 

p.10. Escavações Arqueológicas (Castelo)

 

p.11. Vista sobre o Paul do Taipal (Castelo)

 

p.12. Castelejo (Castelo)

Parte mais elevada e reduto principal do Castelo. Zona da génese do Castelo, da sua primeira fase de construção (finais do século X, primeira metade do século XI). Subsiste o pano de muralha voltado a Sul.

 

p.13. Torre de Menagem (Castelo)

Erguida, seguramente antes de 1211, junto à porta primitiva do castelo, hoje desaparecida, era a torre mais importante de qualquer castelo, funcionando como último reduto defensivo.

 

p.14. Cercado Norte (Castelo)

Este cercado, descendo a encosta, data do século XV e serviu para abrigar as populações vizinhas bem como os seus bens, sobretudo animais, em caso de ataque do inimigo na região. No interior situa-se a Capela de São João, erguida, possivelmente, no século X, atualmente em ruínas.

 

p.15. Poço do Abade João (Castelo)

Recinto fortificado da primeira metade do século XV, que pode ter servido como proteção de acesso a reserva de água (cisterna ou poço), situado a cota baixa no extremo do Cercado Norte.

 

p.16. Grafito de Embarcação (Castelo)

 Situado no exterior da cisterna do cercado norte ou Poço do Abade João. Morfologicamente este grafito caracteriza-se por ser uma embarcação com tipologia similar a uma barca medieval. É composta por cerca de 26 linhas estilizadas/incisas, sendo visível o mastro e o cordame. O sistema de propulsão parece combinado por velas. O feitor desta gravação poderia dispor de vários instrumentos, tais como: malhos; maços; ponteiros ou cinzéis; martelos; escopros; escodas; buril, entre outros.

 

p.17. Porta do Sol | Porta de Nossa Senhora do Rosário (Castelo)

Era a “porta da vila”. Neste local é visível a arqueologia vertical, “estratigrafia mural”, com sobreposição de panos de muralha.

 

p.18. Ruínas da Igreja Nova (Envolvente) 

Foi erigida no século XVII nunca tendo sido utilizada. Tinha um pórtico renascentista. A padroeira era a Nossa Senhora da Encarnação, pertencendo à Confraria de São Pedro ou dos Clérigos.

 

p.19. Capela de Santo António (Envolvente) 

Espaço de fruição cultural onde se encontra a Exposição Permanente Homens e Mulheres de Montemor-o-Velho. Edificada, segundo uns, no século XI e, segundo outros, no século XVI, perdendo o seu aspeto primitivo. Funcionou como primeira matriz da freguesia do Salvador e ali foi sepultado o famoso Guterres Pais, ilustre fidalgo que viveu e reformou Montemor-o-Velho na época da reconquista cristã e repovoamento.

 

p.20. Igreja de Santa Maria Madalena (Envolvente)

Localizada na encosta a sul do Castelo, esta igreja encontra-se abandonada e arruinada desde finais do século XIX. De origem medieval, já existia em meados do século XIII. A freguesia de Santa Maria Madalena já existia em 1251. Era da Coroa Real, teve priorado e anexo o hospital com o mesmo nome, para o tratamento de raparigas honradas e solteiras.

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