Montemor-o-Velho
Data das reformas hospitalares do país feitas por D. Manuel no século XVI. Posteriormente, foram-lhe anexadas outras confrarias. Sofreu profundas reformas desde o século XVIII. Por despacho ministerial de 17 de Janeiro de 1893, foi decretada a sua anexação à Misericórdia. Actualmente, funciona como Lar de Idosos da Misericórdia de Montemor-o-Velho.
Do edifício é de salientar a fachada, reconstruída no século XVIII. A porta, enquadrada por pilastras, está ligada ao piso superior por uma grande sacada, rematada por uma cabeceira com o escudo nacional. Sobre os vão baixos inseriram um escudo e uma esfera armilar quinhentista. A ladear a sacada estão dois nichos. A parte lateral tem alpendre com colunas dóricas quinhentistas e uma pintura com Cristo Crucificado.
Montemor-o-Velho
Atribui-se a D. Urraca, mulher de D. Raimundo, a sua edificação e aqui habitaram infantas, reis e rainhas. Encontra-se actualmente em ruínas, restando algumas paredes, entre as quais foi construída uma casa de chá, pelo IPPAR. A descrição deste edifício é, actualmente, muito difícil de realizar porque, por um lado, restam apenas partes de algumas paredes, por outro, existem poucas referências documentais, encontradas até ao momento, respeitantes à sua constituição. É, sem dúvida, de origem medieval e possuía alguns elementos manuelinos.
Ereira
Localizada no Rossio, junto ao canal da Ereira e Rua do Casal Novo. Segundo a tradição, a casa teria sido habitada por João de Ruão e sua família, uma vez que este Mestre possuía duas geiras de terra próximo dela. Planta simples, regular, longitudinal, colunata dórica sustentando um alpendre coberto com telhado de quatro águas, com gárgulas cilíndricas. Foi profundamente alterada no século XX, através do adossamento de uma casa que utilizou parte da estrutura murária antiga como suporte da moderna construção.