Praia Fluvial

A Praia Fluvial do Esteiro da Ereira, na freguesia de Ereira, é um verdadeiro refúgio natural que combina as características acolhedoras de uma praia de areia com a serenidade das margens de um rio.

Este recanto da natureza, é uma praia fluvial com Classificação de Água Balnear, que oferece aos visitantes uma experiência única, onde a natureza e a tranquilidade se unem e criam momentos inesquecíveis.

Além da zona para banhos com areia de mar, o espaço conta com campos para a prática desportiva, uma área de lazer com mesas, bancos e churrasqueiras comunitárias, entre outros.

A Praia Fluvial do Esteiro da Ereira tem vindo a ser reconhecida pelas suas boas práticas ambientes, podendo hastear a Bandeira Azul da Associação Bandeira Azul de Ambiente e Educação (ABAAE) e a bandeira de “Praia com Qualidade de Ouro” concedida pela Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza.

Para gestão da Praia Fluvial do Esteiro da Ereira foi assinado o “Acordo de gestão do Esteiro da Ereira – Plano de Água”, celebrado entre o Município de Montemor-o-Velho e a Freguesia de Ereira.

O Esteiro da Ereira, constitui uma mais valia para o concelho e região, enquanto equipamento de proximidade da população, promovendo a coesão territorial, a melhoria das qualidades dos serviços prestados às populações, constituindo uma oferta de qualidade, não só para a população local, como para os programas de férias de verão e escolares, com grande interesse ambiental, constituindo um equipamento de lazer único no concelho.

Assim, se forma a continuar a preservar este espaço e a segurança dos seus utilizadores, segue-se uma listagem de boas práticas que deverão ser tidas em consideração na utilização da praia.

 

Boas práticas:

  • Não colocar qualquer tipo de resíduos no rio/esteiro ou no areal;
  • Utilizar os equipamentos destinados à recolha seletiva de papel/cartão, plástico/metal, vidro, resíduos orgânicos e lixo comum, colocados na praia;
  • Utilizar os cinzeiros de praia disponibilizados;
  • Não levar o seu animal de estimação para a praia;
  • Não pise, não destrua ou recolha a vegetação autóctone ou decorativa;
  • Certificar-se, ao deixar a praia de que o areal fica limpo para si e para os outros;
  • Participar em ações de limpeza de margens de rio, praia, floresta, entre outras.

 

Outras práticas:

  • Cumprir sempre as instruções dos nadadores salvadores;
  • Atenção às crianças, não as deixe ir tomar banho sozinhas;
  • Não ir para fora de pé em colchões ou boias;
  • Não tomar banho depois de comer;
  • Evitar exposição solar nas horas de maior calor.

 

Conhece a iniciativa “Do rio ao mar sem lixo”?

“Do rio ao mar, sem lixo” (RMSL) é uma iniciativa da Agência Portuguesa do Ambiente com o objetivo último de reduzir a quantidade de resíduos que acabam no mar.

O lixo marinho é qualquer material sólido descartado persistente, manufaturado ou processado, eliminado, abandonado ou perdido no ambiente marinho e costeiro, incluindo materiais transportados de terra pelos rios, sistemas de drenagem ou sistemas de tratamento de águas residuais ou vento, para o ambiente marinho.

O lixo marinho tem origem em diferentes fontes terrestres e marítimas e a sua tipologia tem por base os padrões de consumo predominantes. Do lixo marinho fazem parte uma vasta gama de materiais, incluindo plástico, metal, madeira, borracha, vidro e papel, no entanto os estudos têm demonstrado que cerca de 80% dos materiais são de plástico.

Algumas fontes citam que cerca de 80% do lixo que entra é proveniente dos rios. A componente dos detritos que causa problemas aos ecossistemas marinhos são aqueles que não são biodegradáveis e ao persistirem têm um impacto negativo na qualidade do ambiente marinho, muitos destes materiais são plásticos, mas também neles se incluem produtos de vidro e de metal, embora com um menor impacto visual na superfície dos rios, imagens do fundo do mar mostram que estes produtos mais pesados se acumulam.

O lixo marinho é uma das fontes de problemas de poluição mais difundidas pelo planeta, porém, é uma para a qual os cidadãos individualmente podem ser parte da solução.

Saiba mais sobre esta iniciativa em "do rio ao mar"

 

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