A União Europeia confronta-se neste momento com uma situação de Peste Suína Africana (PSA), que, sendo considerada grave do ponto de vista da saúde animal e de enorme impacto na economia dos países, determina a necessidade urgente de proceder à prevenção da disseminação da doença.
Neste sentido, a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) decidiu elevar o nível de alerta contra a PSA, uma doença que atinge todos os suínos, domésticos e selvagens, causando elevada mortalidade, com enormes perdas económicas e bloqueios comerciais para os setores suinícola e da caça.
Uma vez que o vírus pode ser facilmente propagado através das carnes e de produtos contaminados, a autoridade veterinária recomenda que seja reforçado o controlo sobre todas as transações de suínos, produtos derivados e sémen de suínos, principalmente quando originários do Norte e Leste da Europa. A DGAV recomenda um reforço das medidas de biossegurança externas e internas das explorações de suínos portugueses, como a interdição de introdução de animais de origem não segura, o reforço das cercas, a desinfeção sistemática de todos os veículos que entrem nas explorações, o cumprimento escrupuloso dos procedimentos de higiene profissional para todas as pessoas que entram nas explorações de suínos e a interdição absoluta de entrada de pessoas estranhas nas suiniculturas.
É importante não deixar restos de comida ao alcance de javalis. Os restos de comida devem ser colocados em sacos de plástico, fechados, dentro de caixotes do lixo, evitando assim o contacto com animais selvagens.
Se viajar não leve produtos à base de carne de suíno e javali. Não alimente os suínos com restos de comida. Esta é uma prática ilegal. Deve fornecer-lhes alimentos apropriados, nomeadamente rações fabricadas em estabelecimentos aprovados.
Em caso de suspeita de Peste Suína Africana em suínos ou javalis, deverá contactar de imediato os serviços da DGAV (DGAV Centro: 271 208 335 ou Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.) ou do ICNF (213 507 900 ou Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.).