No dia 2 de junho, o ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, e o secretário de Estado do Desenvolvimento e Coesão, Nelson de Souza, estiveram em Montemor-o-Velho e visitaram as obras de requalificação da Envolvente Sul do Castelo/Capela de Santo António.
Para o presidente da Câmara Municipal, Emílio Torrão, a presença dos governantes “representa o reconhecimento municipal do trabalho que está a ser feito ao nível da gestão territorial no âmbito das ARU’s (Área de Reabilitação Urbana)”.
Pela primeira vez foram mostrados alguns dos projetos “que se encontram em fase avançada de maturidade” e o autarca montemorense aproveitou o momento mais formal da visita, realizado no Castelo, para reforçar: “Ao todo são 11 projetos identificados, sendo que seis são investimentos prioritários que representam a nossa vontade e a nossa visão para o desenvolvimento do território. Estão de parabéns também os técnicos da autarquia que têm um trabalho desenvolvido que espelha uma mais-valia técnica de grande qualidade. De acordo com os especialistas, é unanimemente reconhecido que Montemor-o-Velho tem dos melhores projetos de reabilitação urbana”.
“Pretendemos dinamizar o Centro Histórico e frente ribeirinha e, por isso, fomos comtemplados, no âmbito desta primeira fase, com mais de 2 milhões de euros do Portugal 2020 para o desenvolvimento dos projetos. Como vamos ter o Acelerador de Investimento Portugal 2020 (mecanismo de majoração dos apoios aos projetos), contamos que a verba seja reforçada”, reforçou, com orgulho, Emílio Torrão.
Após a intervenção do secretário de Estado do Desenvolvimento e Coesão, Nelson de Souza, – que, no âmbito do Portugal 2020, apresentou os principais desenvolvimentos no Apoio ao Investimento Municipal -, o Ministro do Planeamento e das Infraestruturas foi categórico: “Podermos encontrar em Montemor-o-Velho bons exemplos da dinâmica de execução de uma política de reabilitação urbana e de recuperação do património”.
“Montemor-o-Velho soube desenvolver-se e diferenciar-se ao longo do tempo com a especificidade de um conjunto de valores de atração das populações e com um conjunto de atividades, mas há aqui claramente o impulso adicional desta autarquia e do seu Presidente de Câmara”, reforçou Pedro Marques.
Confiante de que “os investimentos que os municípios estão a realizar património são para benefício das populações”, o governante frisou: “Estamos a criar oportunidades de negócio, de desenvolvimento económico e de qualidade de vida para o futuro”.
A par das obras de requalificação da Envolvente Sul do Castelo/Capela de Santo António, a Câmara Municipal encontra-se a desenvolver mais cinco Planos de Ação para a Regeneração Urbana (PARU) – Parque Urbano Ribeirinho, requalificação do Edifício Letra, reabilitação do antigo edifício da GNR, requalificação do espaço envolvente ao Convento dos Anjos e rede polinucleada de dinamização do Centro Histórico.
“Queremos criar pólos de movimento e de atração e, para isso, queremos devolver o leito Padre Estêvão Cabral (leito abandonado do Rio Mondego) à vila e fazer com que o Parque Urbano Ribeirinho seja um novo espaço de fruição, com novos equipamentos de lazer e atração”, avançou Emílio Torrão, no decorrer da sessão.
O autarca montemorense aproveitou o momento para recordar ao Ministro do Planeamento e das Infraestruturas “que a questão da variante Sul (Taveiro/Montemor-o-Velho) é um projeto essencial para este Município”, bem como fez ainda referência à questão das passagens pedonais sobre a linha do Norte, em Santo Varão e Formoselha, questão essa que “está a ser tratada com a Infraestruturas de Portugal e que se encontra bem encaminhada”.