O Executivo liderado por Emílio Torrão vai, em 2018, reforçar a sua atuação na promoção e criação de emprego, na educação de excelência, na promoção e valorização da economia local, na inovação, competitividade e modernização administrativa, na valorização do concelho e dos produtos endógenos, na valorização do património material e imaterial, com a criação de novos roteiros turísticos e pontos de visitação no concelho e na aposta no bem-estar dos cidadãos.
Extremamente orgulhoso com “a recuperação financeira e com a saída mais que certa da situação de desequilíbrio estrutural”, Emílio Torrão congratula-se com a aprovação “de um orçamento de rigor e de transparência”, representando “mais de 38 milhões investidos nas pessoas”.
Aquando da apresentação dos documentos, o edil montemorense esclareceu: “Ainda não temos a independência de poder gerir os nossos próprios recursos. Com um serviço da dívida de cerca de 3 milhões e 400 mil euros, resultantes desses empréstimos, [indica-se que] nenhuma dívida foi contraída no mandato anterior nem neste mandato. Temos que pagar essas dívidas, por isso, não podem deixar de se equacionar no orçamento”, esclareceu.
Confiante com a implementação das prioridades para o desenvolvimento concelhio e que vão dar suporte à estratégia de crescimento do território para o futuro, Emílio Torrão esclarece: “O orçamento para 2018 apresenta e deixa antever aquilo que queremos e que vamos fazer. Queremos fazer de Montemor-o-Velho um concelho que é capaz de fazer melhor e que é bom para viver, para investir e para deixar que os sonhos se transformem em realidade”.
Na Educação, destaca-se o alargamento e requalificação do parque escolar, com a renovação do seu apetrechamento, bem como a revisão da Carta Educativa. O Município vai, em parceria com a CIM-RC, desenvolver um projeto de promoção do sucesso educativo, dando resposta a necessidades elementares fundamentais ao bom desempenho cognitivo das crianças.
Pela primeira vez, a igualdade e a cidadania encontram um espaço nos orçamentos municipais e, desta forma, vai ser, finalmente, colmatada uma lacuna que já não se adequa à sociedade atual: a instalação de um elevador no edifício dos Paços do Concelho, tornando-o acessível a pessoas com mobilidade reduzida e/ou condicionada.
A par da aposta na modernização administrativa e na coesão territorial, nomeadamente com a construção de parques infantis e geriátricos por todo o concelho, com o arranjo de um conjunto de imóveis devolutos que vão dar origem ao abrigo temporário para vítimas de violência doméstica e à casa de artistas, está também em desenvolvimento o projeto da nova Frente Ribeirinha.
As intervenções no Castelo e no Convento dos Anjos vão ser também uma realidade, destacando-se, igualmente, a criação de um Centro Interpretativo que eternize e dê a conhecer as tradições mais ancestrais do concelho e da região.
No âmbito da promoção e da criação de emprego, estão previstas a realização de várias intervenções de melhoramento no PNMV - Parque de Negócios de Montemor-o-Velho e no PLIA – Parque Logístico e Industrial de Arazede.
Com um ano repleto de eventos internacionais, a aposta desportiva vai continuar e, por exemplo, vão decorrer melhoramentos dos espaços desportivos municipais e vai ser construída uma nova Torre de chegada no Centro Náutico.
De forma transversal, o orçamento olha também com particular atenção para o tecido associativo – Cultura, Desporto e Ação Social, ao reforçar as verbas a atribuir em 2018.
Com um orçamento de 38,1 milhões de euros, o documento espelha a aposta para o quadriénio 2017/2021, apontando sete eixos de desenvolvimento para o concelho.