Entre janeiro e maio a processionária do pinheiro (também conhecida por lagarta do pinheiro), além de provocar danos nas árvores, pode também originar graves problemas de saúde pública.
Devido à característica urticante dos seus pelos, provoca alergias na pele, no globo ocular e no aparelho respiratório do Homem e de animais domésticos.
EVITE, por isso, o contacto de crianças com locais onde esteja presente esta lagarta e evite passear o seu cão em zonas com pinheiros, sobretudo na altura em que as lagartas descem da árvore.
Em caso de sintomas de alergia, dirija-se imediatamente ao posto de saúde mais próximo. Nos animais, em caso de salivação excessiva e/ou focinho inchado, dirija-se de imediato ao veterinário.
Como todos os insetos, o desenvolvimento da processionária passa por diferentes fases:
As lagartas passam por 5 estádios de crescimento. A partir do 3º estádio possuem pêlos urticantes que causam alergias na pele, globo ocular e aparelho respiratório. Estas alergias são sempre muito desagradáveis e podem ter consequências graves, dependendo da sensibilidade do indivíduo atingido.
A monitorização desta praga é fundamental para a manutenção da vitalidade dos povoamentos florestais e evitar os perigos inerentes desta praga para a saúde humana e animal.
MÉTODOS DE CONTROLO E PREVENÇÃO ACONSELHADOS PARA ESTA PRAGA:
De janeiro a maio: destruição das lagartas em procissão e pupas no solo
De junho a setembro: uso de armadilhas
De setembro a outubro/novembro: tratamentos bioquímicos
De outubro a dezembro: destruição de ninhos
Mais informações sobre métodos de controlo aconselhados para esta praga no site do INCF - Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.
Leia também o Guia para Boas Práticas do Serviço Municipal de Proteção Civil de Montemor-o-Velho.