CPCJ de Montemor-o-Velho alerta para Maus-Tratos na Infância

Em abril, a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Montemor-o-Velho volta a responder ao desafio da Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens e associa-se à campanha do Mês da Prevenção dos Maus-Tratos na Infância.
A programação de 2018 vai disponibilizar um cartaz alusivo à iniciativa, sendo afixado nas instalações da CPCJ de Montemor-o-Velho, nas Escolas, na Câmara Municipal, no Centro de Saúde e respetivas Extensões, nas Juntas e Uniões de Freguesia, na Segurança Social, nas IPSS’s, nas Associações, nos Bombeiros e na GNR e vão ser, ainda, distribuídos flyers com a história do laço azul.
No dia 3 de abril, às 15h30, à semelhança das anteriores edições, vai ser colocado um laço azul na fachada dos Paços do Município.
Com o intuito de envolver ainda mais a população e sensibilizar a comunidade para a defesa das crianças e jovens contra os maus-tratos, a CCPJ de Montemor-o-Velho lança um desafio aos comerciantes do concelho.
Assim, a organização vai disponibilizar o cartaz da campanha para ser colocado nas montras, sendo pedido que decorem as suas montras tendo em consideração a cor azul que corresponde ao “laço azul” da campanha e que ar decorem com motivos alegres, que manifestem afetos, numa oposição aos maus tratos.
Os comerciantes que aderirem ao desafio proposta pela CPCJ de Montemor-o-Velho podem ainda enviar uma fotografia das suas montras para o e-mail Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar., de modo a que possa ser realizada uma exposição na Galeria Municipal de Montemor-o-Velho no final da campanha.


Informação Complementar:
História do Laço Azul (Blue Ribbon) - disponível em https://www.cnpdpcj.gov.pt/documentos/historia-do-laco-azul.aspx

"A Campanha do Laço Azul (Blue Ribbon) iniciou-se em 1989, na Virgínia, E.U.A. quando uma avó, Bonnie W. Finney, amarrou uma fita azul à antena do seu carro “para fazer com que as pessoas se questionassem”.
A história que Bonnie Finney contou aos elementos da comunidade que se revelaram “curiosos” foi trágica e referia-se aos maus tratos à sua neta. Pela mesma razão, o seu neto já tinha sido morto de forma brutal.  E porquê azul? Porque apesar do azul ser uma cor bonita, Bonnie Finney não queria esquecer os corpos batidos e cheios de nódoas negras dos seus dois netos. O azul servir-lhe-ia como um lembrete constante para a sua luta na proteção das crianças contra os maus-tratos. A história de Bonnie Finney mostra-nos o efeito que a preocupação de um único cidadão pode ter, no despertar das consciências do público em geral relativamente aos maus tratos em crianças, na sua prevenção e na promoção e proteção dos seus direitos".

Saiba mais em www.cnpdpcj.gov.pt

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