Num castelo com mais de 1000 anos há muitos segredos para desvendar e, em cada visita, é sempre possível mostrar um outro olhar ou desvendar mais um pouco das muitas histórias dentro da História.
No dia 9 de setembro, integrado na programação da Feira do Ano, a Câmara Municipal de Montemor-o-Velho, em parceria com a Associação Diogo de Azambuja, através das Escola Profissional Agrícola Afonso Duarte (EPAAD), levou cerca de duas dezenas de participantes por uma viagem que teve paragens na arqueologia, ecologia, biologia, zoologia, botânica, geologia e até arquitetura.
“Com tantas formas de olhar esta fortificação e com o muito que ainda há para descobrir, o castelo de Montemor-o-Velho é quase um ser vivo que está continuamente a desafiar quem o visita e estuda”, avançou, com algum humor à mistura, Flávio Imperial, arqueólogo da Unidade de Cultura e Turismo da Câmara Municipal de Montemor-o-Velho, perante um público muito curioso e participativo.
A par da visita a diversos pontos do Castelo, a iniciativa teve também como ponto alto a visita às escavações arqueológicas que estão a decorrer junto à Igreja de Santa Maria da Alcáçova, assim como uma sessão de produção de sabonetes artesanais, dinamizada pelas professoras Florbela Leite e Isabel Garcia, da EPAAD.