Renovação e criatividade nos 125 anos da AMA

A sede da AMA – Academia Musical Arazedense, em Arazede, voltou a engalanar-se, no dia 31 de março. Os 125 anos da instituição arazedense foram celebrados sob o signo da renovação e da criatividade, com “entrada da direção mais nova dos últimos anos, mas com muita experiência” e que “vai honrar a história da AMA”, conforme avançou Fernando Ramos, presidente da Assembleia-geral da AMA, no final da sessão solene de aniversário.
Ao assumir-se como “um fã da AMA”, o presidente da Câmara Municipal de Montemor-o-Velho, Emílio Torrão, deixou palavras de agradecimento aos músicos, ao maestro Tiago Pereira, aos pais dos músicos e amigos da filarmónica, mas também reservou elogios para Aurélio Rocha, presidente da direção cessante da AMA. “É vereador do meu executivo, não somos do mesmo partido, mas temos um partido comum que são as pessoas e isso vale mais que tudo”.
Ao expressar o orgulho no presidente cessante e na “sua excelente equipa”, lembrou o trabalho desenvolvido, a organização que implementou e o relacionamento institucional, assim como desejou os maiores sucessos a João Ribeiro, o novo presidente.
No momento, Aurélio Rocha lembrou o passado da instituição, deixou agradecimentos a todos os que contribuíram para a AMA durante os seus 125 anos, assim como fez referência ao trabalho desenvolvido nos últimos seis anos.
O presidente cessante lembrou “a simbiose perfeita entre a música e população” na programação de aniversário, deixou ainda palavras de agradecimento a diversas instituições e à Câmara Municipal pelo apoio de 50% nas obras do bar e das salas de música e reforçou: “O compromisso que tínhamos em ter um novo piso na sala vai ser cumprido, só ainda não foi feito porque tínhamos receio que não estivesse concluído antes da programação de aniversário”.
No decorrer da sessão solene de aniversário, o presidente da Junta de Freguesia de Arazede, Eusébio Campos, e o vice-presidente da Federação de Filarmónicas do Distrito de Coimbra, Luís Gomes, destacaram, respetivamente, “o exemplo da AMA na formação” e “o marco histórico de comemorar 125 anos e de saberem estar presentes no movimento filarmónico”.
Antes do concerto de aniversário, a sessão solene foi ainda o momento para apresentar e dar as boas-vindas aos novos elementos da AMA (Camila Martinho, Francisco Baptista, Gisela Fernandes, Inês Jorge, Laura Jesus, Nadine Djabi, Pedro Pires, Rita Rodrigues), oferecer emblemas da AMA aos alunos que ingressaram no ensino superior (Bárbara Gaudêncio, Francisco Duque, Maria Beatriz Pronto) e para entregar as estrelas aos músicos com 10 anos de dedicação à filarmónica (Ana Agostinho, Constança Monteiro, Joana Pronto), 20 anos (Alexandra Almeida – porta bandeira –, Micael Simões, Tiago Brito) e 40 anos (Maria Conceição Marcelino).
David Pereira (estrela de 20 anos) e Pedro Monteiro (estrela de 30 anos) vão receber posteriormente as distinções por não se encontrarem presentes.
Para a história do 125 aniversário da AMA fica ainda a estreia da obra “A Verdade Nua e Crua”, da autoria de Daniel Mendes, um jovem músico que, conforme explicou o maestro Tiago Pereira, “nasceu aqui na filarmónica, ainda cá continua e, neste momento, está a prosseguir os seus estudos na cidade da Guarda”.
Num aniversário bastante participado, o público presente foi brindado ainda com a oferta do nº2 da publicação da AMA “2018 em Revista” e foi desafiado a ajudar a instituição através da doação de 0,5% do IRS liquidado. O gesto solidário não tem encargos para o contribuinte e o valor angariado pode ajudar a instituição (NIPC da AMA 501670416).
No próximo sábado, dia 6 de abril, com entrada gratuita, a sede da AMA, às 21h, recebe o concerto da Orquestra Clássica do Conservatório de Música de Coimbra e, no domingo, dia 7, às 12h, as comemorações encerram com um almoço convívio e a tomada de posse dos novos corpos sociais da AMA.
O programa do 125º da AMA iniciou-se no dia 9 de março.

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