Nos dias 26 e 27 de abril, em Montemor-o-Velho, o espetáculo “Memórias de um Abril” (Tributo a Salgueiro Maia) desafia a plateia a acompanhar a viagem de descoberta e partilha entre o avó e um neto, numa sucessão de memórias que evocam Abril.
No sótão lá de casa, leia-se Teatro Esther de Carvalho (TEC), entre livros e revistas, sempre na companhia dos Baluarte (arranjos e interpretação), do Coro Polifónico da Associação Filarmónica União Verridense e do Coro Vozes de Montemor, e de elementos do CITEC – Centro de Iniciação Teatral Esther de Carvalho e de outros grupos do concelho, as memórias da revolução que trouxe o Dia da Liberdade são colocadas em evidência e ganham uma nova dimensão.
A peça original do CITEC, baseada a partir do livro «Era uma vez o 25 de Abril» de José Fanha e de outros textos, apresentou alguns factos dos anos 60 e 70, como a emigração portuguesa, a guerra colonial e o 25 de Abril de 1974.
Na sessão de estreia e com lotação esgotada, Deolindo Pessoa, do CITEC e responsável pela dramaturgia e encenação, aproveitou o momento para dirigir palavras de agradecimento a Fernando Ramos, presidente da Assembleia Municipal de Montemor-o-Velho, presente na plateia, “pelo desafio que lançou ao CITEC para a preparação de um espetáculo alusivo ao 25 de Abril” e para explicar alguns dos momentos do espetáculo, “uma vez que, por causa da instabilidade climatérica, a apresentação teve ser reajustada de uma frente de palco com mais de 20 metros, na Praça da República, para o palco do TEC”.
Mais logo, às 21h30, “Memórias de um Abril” (Tributo a Salgueiro Maia) sobe novamente ao palco.