O certame, organizado pelo Grupo Folclórico da ACDR de Meãs do Campo, teve um vasto programa de animação, não faltando o sempre surpreendente Festival de Folclore e que vai já na sua 40ª edição.
No dia da abertura e durante a visita ao recinto do festival, o presidente da Câmara, Emílio Torrão, acompanhado da adjunta, Diana Andrade, e do presidente da Junta de Freguesia de Meãs do Campo, Paulo Rama, deixou palavras de elogio aos elementos do Grupo Folclórico da ACDR de Meãs e destacou: “Hoje podíamos não estar aqui. Vocês poderiam ter estado em casa com as vossas famílias nos serões da última semana, mas optaram por estar a organizar esta bonita festa, encontrando formas de divulgar as nossas riquezas e, ao mesmo tempo, de angariar verbas para garantir a autonomia e sustentabilidade do grupo, e isso é de louvar e de reconhecer publicamente. E agradeço-vos, por isso, porque ninguém constrói um futuro digno sem honrar o seu passado”.
Na sessão de boas-vindas do 40º Festival de Folclore, Diana Andrade, adjunta do presidente da Câmara, destacou "a vitalidade da formação de Meãs de Campo" e sublinhou: "Este Grupo Folclórico faz as coisas com vaidade. A vaidade é uma coisa boa quando implica paixão e aqui há vaidade, há brio, há paixão e há, sobretudo, um gosto enorme pela tradição, pela cultura, pela gastronomia e pela preservação do nosso passado". O Grupo Folclórico da ACDR de Meãs, o Rancho Folclórico Infantil e Juvenil da ACDR de Santa Bárbara de Nexe (Faro), a Associação Cultural Recreativa Danças e Cantares de Vitorino dos Piães (Ponte de Lima), o Rancho Folclórico de Benfica do Ribatejo (Santarém), o Rancho Folclórico S. Cristóvão de Nogueira da Regedora (Amarante) e o Ballet Folclorico do Centro Cultural General Belgrano (Argentina) encantaram o muito público presente.
Em jeito de balanço e já depois dos momentos de folclore que juntaram cerca de 300 folcloristas, Rui Laranjeiro, presidente do Grupo Folclórico da ACDR de Meãs do Campo, revelou: “Apesar de ter sido um fim-de-semana com muitas festas no concelho, esta segunda edição do festival teve mais público, sendo muito gratificante para nós saber que este é um evento que as pessoas gostam”.
“Esta foi uma iniciativa que surgiu como complemento ao nosso festival de folclore e tem como objetivos não só divulgar as muitas riquezas da nossa freguesia, nomeadamente o arroz doce, mas também ser uma forma de conseguirmos angariar verbas para a vida do grupo”, sublinhou.
Ao longo dos três dias, os muitos convivas puderam também apreciar a mostra de artesanato, com 20 stands, saborear a gastronomia local, não faltando a música, a etnografia e, para as mais corajosas e corajosos, a realização de duas vacadas pela Ganadaria Santos Silva.
Fonte: STIC/GAP (21-7-2015)
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