“A Feira do Ano – Festas Concelhias 2015 é um certame de identidade e afirmação concelhia e por isso fazemos questão que mantenha um cariz popular. A nossa opção e a afirmação ‘Valorizamos o que é nosso’ não é só apologia de uma ideia mas é para se concretizar na prática”, advogou.
No momento e no decorrer da apresentação do vasto programa de animação dedicado a todos os públicos e faixas etárias, Emílio Torrão congratulou-se com o aumento da área do recinto da festa, com o novo espaço dedicado a uma feira popular e destacou: “Pela primeira vez, o recinto das Festas vai ter um fraldário, tendo também um espaço mais acolhedor e confortável para dar de mamar/amamentar. Apesar de existirem instalações sanitárias para pessoas com mobilidade condicionada muito próximas - junto ao Mercado Municipal – decidimos reforçar a sua oferta no recinto das Festas’15. Também a pensar na comodidade dos visitantes, este ano, o recinto vai ter três opções de entrada, favorecendo, assim, a ligação às restantes atividades, os acessos aos parques de estacionamento e ao centro histórico da vila; melhorámos substancialmente o estacionamento automóvel, aumentando a área disponível, passando de 2 para 6 parques, um dedicado só aos expositores, representando um total de 2015 lugares. Destaco igualmente o apoio na revitalização do Centro Equestre, tornando-o um espaço honrado e apelativo, que dignifica aquela importante zona da vila. Tal permitiu que este ano se volte a realizar a Taça Inês de Castro, que não se realizava há vários anos, bem como uma prova de equitação de trabalho”.
Com confiança e “com os olhos postos no futuro”, o edil sublinhou: “Tenho muito orgulho nestas festas que estavam moribundas. Estamos a recuperá-las. O programa é feito com contenção, muito rigor e seriedade. Dos cerca de 40 momentos de animação, 30 são protagonizados por artistas e formações do concelho”.
“Passámos dois anos de contenção extrema e em negociações difíceis com todos os credores para conseguirmos estabilizar as contas da autarquia e para podermos, agora, investir e colocar Montemor em movimento”, esclareceu e frisou: “Continuamos a apostar nas freguesias e no que é nosso. Esse continua a ser o foco destas festas concelhias. No entanto, este ano quisemos reforçar a programação, precisamente para atrair mais pessoas nos dias das freguesias. Não achávamos justo que os nossos grupos, as nossas associações, ranchos e demais entidades se deslocassem à festa para atuar e não tivessem público. Pela sua grandeza, pelo que significam na nossa história concelhia, merecem mais. Foi por isso que não hesitámos em reforçar o programa de animação. Essa era uma reivindicação também dos comerciantes, de quem investiu em Montemor no ano passado para vender os seus produtos. Esta era a hora de melhorar. Se não o fizéssemos agora, possivelmente no próximo ano não teríamos metade da procura e a feira voltaria a ficar devoluta”.
No momento, Emílio Torrão, fez questão ainda de lembrar: “As festas não são a nossa prioridade mas são uma das nossas responsabilidades. São o alicerce de uma política de projeção de Montemor na região e no país. As obras continuam a fazer-se”. Assim, “o dinheiro gasto em cultura não é despesismo, é investimento. Esta feira tem um caráter cultural que transcende o seu significado histórico. Tem uma forte componente de socialização, de convívio, de partilha da nossa identidade comum. É ainda fundamental para a angariação de verbas por parte das associações e para movimentar a economia local”.
A Feira do Ano – Festas Concelhias 2015 decorre entre 4 e 13 de setembro.
Fonte: STIC/GAP (27-8-2015)
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