No dia 10 de outubro, a nova Ponte do Paço, que faz ligação entre os Municípios de Montemor-o-Velho e Coimbra, ficou mais perto de ser uma realidade. A assinatura do auto de consignação da empreitada e o lançamento da primeira pedra da obra localizada entre a Vila de Pereira, no concelho montemorense, e Arzila, no concelho de Coimbra, reuniu entidades, autarcas e muitos populares que quiseram testemunhar o momento histórico e aguardado há décadas.
“Estamos aqui a fazer história, a história da seriedade e daqueles que se dedicam aos seus munícipes, que dizem a verdade e que cumprem”, avançou o Presidente da Câmara Municipal de Montemor-o-Velho.
Ao fazer referência “à seriedade e à honestidade” do edil conimbricense, Emílio Torrão explicou a forma como decidiram fazer a obra e sublinhou: “É uma obra que vai ficar na história porque representa 30 anos de avanços e recuos e, por fim, a vontade de dois autarcas em fazer a ponte”.
De igual modo, o Presidente da Câmara Municipal de Coimbra referiu: “Hoje é um dia especial. Foi um desafio que assumimos e que está a começar no terreno”.
Com um custo total de cerca de 400 mil euros, valor que vai ser repartido em partes iguais pelos dois Municípios, e com um prazo de execução de 330 dias, Manuel Machado deixou um desafio ao empreito: “Se acelerarem o trabalho, nós também aceleraremos o pagamento”.
Com o intuito de “daqui a um ano estar a inaugurar” a nova Ponte do Paço, o edil de Coimbra deixou ainda a garantia de que “a velha ponte não é para deitar abaixo”. “Para além da utilidade pública reconhecida, tem um valor simbólico importante e não desistimos da sua recuperação”, reforçou.
A nova Ponte do Paço vai ter cerca de 14 metros de vão entre eixos, 10 metros de perfil transversal e de superestrutura pré-fabricada. Graças às duas faixas previstas no projeto, esta infraestrutura vai permitir um normal fluxo do trânsito, solucionando o estrangulamento viário que diariamente condiciona a circulação de milhares de veículos entre os dois concelhos. No futuro, a ponte atual vai ser desativada ao trânsito, mantendo-se como pedonal e ciclável.