Voluntários defendem nenúfar-amarelo do Baixo Mondego

No Poço da Cal, em Montemor-o-Velho, decorreu, no dia 26 de outubro, a 2ª Ação de Voluntariado em Caiaque para o Controlo de Invasoras Aquáticas com vista à defesa do nenúfar-amarelo do Baixo Mondego.
O vice-presidente da Câmara Municipal de Montemor-o-Velho, José Veríssimo, na companhia de Hélder Araújo, coordenador do Serviço Municipal de Proteção Civil de Montemor-o-Velho, marcou presença no início da atividade e referiu: “As ações que contribuam para a preservação da natureza e das nossas riquezas ambientais merecem, desde o primeiro momento, uma atenção redobrada da nossa parte. É com muito gosto que o Município se volta a associar a esta iniciativa e agradecemos a colaboração e a dedicação de todos os voluntários e entidades no combate às espécies invasoras”.
Para evitar a extinção nenúfar-amarelo do Baixo Mondego presente o rio Mondego, em particular em Montemor-o-Velho, a iniciativa levada a cabo pelo projeto de investigação Charcas de Noé, através da Escola Superior Agrária – Instituto Politécnico de Coimbra (ESAC-IPC) e do Pólo do Centro de Ecologia Funcional (CEF) da Universidade de Coimbra, removeu dos jacintos-de-água e colocou barreiras flutuantes de modo a proteger nenúfar-amarelo do Baixo Mondego.
“À semelhança da primeira ação realizada em abril, queremos ajudar a preservar os poucos exemplares de nenúfares-amarelos que existem em toda a bacia hidrográfica do Mondego. Nesta ação, vamos remover os jacintos-de-água que estão em cima do nenúfar amarelo para que ele não morra”, avançou Jael Palhas, do Charcas de Noé/CEF.
A iniciativa veio ao encontro dos objetivos do Charcas de Noé no que concerne “à conservação das espécies aquáticas raras e ao controlo de plantas aquáticas invasoras” e contou com o apoio do Município de Montemor-o-Velho e do ICNF - Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.

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