“O que gostaria que melhorasse na minha comunidade?” foi o ponto de partida para as crianças da turma do 3º G, do 1º Ciclo do Ensino Básico, do Centro Educativo de Montemor-o-Velho, começarem a desenvolver as suas competências no que diz respeito à cidadania e à participação cívica.
Assim, no dia 9 de março, as crianças marcaram presença na reunião do Executivo Municipal e apresentaram as ideias e sonhos que têm para o concelho e para o mundo, aproveitando para colocar algumas questões ao presidente da Câmara Municipal de Montemor-o-Velho, Emílio Torrão.
Aos poucos a timidez foi dando lugar à confiança e as crianças foram desejando que “as pessoas tornassem a vida das crianças melhor”, “que não houvesse poluição” ou que “acabasse o racismo em Portugal e o bullying nas escolas”, assim como aproveitaram para ficar a saber mais sobre o trabalho que é desenvolvido pela Câmara Municipal e para deixar algumas sugestões para a próxima edição do Castelo Mágico.
O entusiasmo e a profusão de questões e de ideias foram de tal modo evidentes que o edil montemorense, ao incentivar os alunos e as alunas “a aprenderem e a estudarem muito”, sublinhou: “Queremos que regressem no final do ano letivo para nos mostrar os desejos que têm para a vossa terra e o que é que pode ser melhorado. Esta é uma casa aberta. É, também, a vossa casa”.
"O que gostaria que melhorasse na minha comunidade?” está a ser desenvolvido desde o início do ano letivo, no âmbito do projeto “+ cidadania + direitos + participação”, integrado no projeto ADN, Ativar os Direitos dos mais Nov@s (financiado pelo EEA Grants, Programa Cidadãos Ativ@s), promovido pela AFMP (Associação Fernão Mendes Pinto).
“O projeto visa promover a participação ativa das crianças precocemente na sociedade, pelo que a ideia é trabalhar as questões relacionadas com cidadania”, referiu Marta Santos, da AFMP.
A iniciativa, que vem ao encontro da atuação em proximidade e de educação para a cidadania preconizada pela Câmara Municipal de Montemor-o-Velho, pretende ser “um espaço de partilha e aprendizagem promotor dos direitos, deveres e participação, com recurso a experiências e contextos formais e informais de aprendizagem”, conforme se pode ler no folheto de divulgação do projeto ADN, Ativar os Direitos dos mais Nov@s.