Montemor-o-Velho pela lente de Júlio Condorcet | uma conversa com Carlos Cunha

Para comemorar o Dia Mundial do Cinema, homenageamos uma figura incontornável da história de Montemor-o-Velho na primeira metade do século XX, Júlio Condorcet de Carvalho Paes Mamede, que introduziu o cinema como prática cultural na comunidade montemorense.
 
 

 
Pela sua lente, vemos hoje um Montemor-o-Velho de outrora, num documentário da vida local e familiar das gentes da vila.
Revisite esta obra cinematográfica de Júlio Condorcet com o testemunho de Carlos Cunha.
Uma palavra de agradecimento a João César Paes Mamede, filho de Júlio Condorcet, que muito contribuiu para a produção desta pequena homenagem.
 
Nas palavras de sua bisneta Sofia Silva, “Júlio Condorcet (1903-1994), o meu bisavô, dedicou a sua vida a inúmeros projetos, quer do foro profissional, quer do foro artístico. Nasceu em Montemor-o-Velho e licenciou-se em Medicina – especialização em Radiologia – em Coimbra, em 1933. A par da sua profissão, sempre acarinhou a terra que o viu nascer, a cidade onde estudou e a família e os amigos que sempre o acompanharam. Participou ativamente na vida estudantil de Coimbra tendo colaborado com a Tuna Académica, com o Orfeon Académico e com o Teatro de Estudantes, assim como, com a Associação dos Antigos Estudantes de Coimbra, onde se destaca a sua atividade como ilusionista e prestidigitador durante vários anos. Ao longo da sua vida sempre cultivou também o gosto por viagens, tendo registado diversos momentos e vivências através de fotografias e, mais tarde, em filmes.”
O Município de Montemor-o-Velho atribuiu-lhe a título póstumo a Medalha de Mérito Cultural, na sua Sessão Solene de 8 de setembro de 2003, ano em que faria 100 anos. Por sua vontade foi entregue nesse ato ao Município de Montemor-o-Velho um manuscrito único sobre a história antiga e vida em Montemor-o-Velho, ‘História Manlianense’, datado entre 1713 e 1715, do escritor genealogista António Correia e Andrade.

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