“Ao fim de dois anos, devido à pandemia, é novamente realizado o concerto comemorativo. Foram dois anos difíceis de superar, mas conseguimos estar ativos com a realização atividades musicais”. As palavras são do presidente da direção da Academia Musical Arazedense (AMA), João Ribeiro, e foram proferidas na sessão solene do 128º aniversário da AMA, no dia 27 de março.
De uma forma transversal, a palavras do músico e dirigente acabaram por marcar as intervenções de uma tarde festiva que começou com um minuto silêncio em memória de todas as vítimas da pandemia, mas também em memória de antigos músicos, sócios e de elementos dos corpos sociais da instituição arazedense.
Ao avançar que “o concelho de Montemor-o-Velho tem um grande orgulho na sua cultura e que as bandas filarmónicas também fazer parte dela”, o vice-presidente da Câmara Municipal, José Veríssimo, deixou palavras de elogio à AMA, pela “forma como soube superar as dificuldades”, bem como lembrou que “o Município tem apoiado o associativismo e vai continuar a fazê-lo”.
No decorrer da sessão solene, o presidente da Junta de Freguesia de Arazede, Paulo Costa, destacou a vitalidade da AMA que “conseguiu atravessar uma pandemia” e Helena Baptista, da Federação de Filarmónicas do Distrito de Coimbra, que exortou a comunidade e as instituições a reforçarem o seu apoio às filarmónicas e referiu que “uma comunidade com uma filarmónica é uma comunidade mais rica”.
Sem esquecer o trabalho do maestro Tiago Pereira, “pela forma como enfrentou a pandemia”, com a organização dos ensaios à distância e o retomar de toda a atividade, Fernando Ramos, presidente da Assembleia-geral da AMA, reconheceu o trabalho da direção que “soube honrar o seu passado, fazer o seu presente e deixar que esta associação tenha futuro”.
Ao aludir à atualidade e à importância das filarmónicas, Fernando Ramos, referiu: “a música em orquestra é indiscutivelmente uma preparação para a vida, é uma escola de cidadania. Tal como na música, em que todos são precisos para haver harmonia, no momento em que vivemos, nós sabemos que temos que contar com todos”.
A celebração do aniversário foi também o momento escolhido para entregar os diplomas aos novos elementos da AMA, o emblema da AMA aos estudantes que ingressaram no ensino universitário e as estrelas aos músicos que completam 10, 20 e 50 anos de dedicação à filarmónica.
“É um músico que entrou ao serviço da banda em 1972 e faz 50 anos ao serviço desta casa é o nosso colega Augusto Freitas, hoje ele não está cá, mas receberá em seu nome, a nossa lembrança e recordação desta data, a sua mãe”, Maria dos Santos Oliveira, referiu o presidente da direção da AMA, João Ribeiro.
Com muito público a marcar presença na sessão solene e nos concertos da Banda Juvenil e da filarmónica da AMA, o dia festivo começou com a missa em memória dos músicos e sócios e com um desfile pelo centro da vila de Arazede.
O programa comemorativo iniciou-se, no dia 25 de março (dia de aniversário da AMA), com o hastear da bandeira.
AMA 128º aniversário | distinções
10 anos:
Daniel Mendes, Saxofone Alto
Diogo Dourado, Trombone
Rúben Teixeira, Clarinete
Maria Beatriz Pronto, Trompa
Inês Agostinho, Flauta
Pedro Teixeira, Tuba
Ivan Cavaleiro, Sax Alto
Mariana Marques, Violino
20 anos: Pedro Monteiro, Trompete
50 anos: Augusto Freitas
Novos músicos na filarmónica:
João Pedro Macedo, Clarinete
Diana Fonseca, Clarinete
Francisca Varanda, Percussão
Tânia Fonseca, Clarinete
Júlia Sousa, Trompete
Músicos no Ensino Universitário:
Francisco Oliveira, Clarinete
Bruno Brito, Clarinete
João Negrão, Trompete
Mafalda Murta, Oboé
Gisela Fernandes, Saxofone Alto