Dois anos depois do início da pandemia, a Festa do Barquense regressou e foi o pretexto para, no fim de semana, de 9 e 10 de julho, voltar a celebrar a amizade e alegria, reunindo atuais e antigos moradores e muitos amigos, num momento de convívio que faz da rua uma animada sala de visitas e de confraternização.

“Esta é uma festa que se pode categorizar como o que de mais puro que pode haver”, começou por referir chefe do Gabinete de Apoio à Presidência da Câmara Municipal de Montemor-o-Velho, Nuno Gonçalves, à margem da cerimónia de homenagem aos jovens barquenses nascidos nos últimos três anos, neste domingo, dia 10 de julho. Com palavras de elogio à organização e, ao sentir-se “muito honrado e feliz” por ter participado “no momento simbólico, mas de grande importância”, sublinhou: “As pessoas envolvem-se de uma forma genuína, tradicional e familiar”, representando, por isso “o mais puro das relações interpessoais”.

A cada Convívio do Barquense que se realiza, “é criada uma nova história” que afirma “a proximidade e o amor ao território, assim como a sua compreensão da proximidade com o rio e com a pessoas”, resultando “numa festa muito feliz e pura”, reiterou Nuno Gonçalves.

Muitos felizes “pela imensa adesão aos festejos populares e de proximidade”, a comissão de 2022, constituída por Isabel Dinis, Filipe Carraco e Luís Camarneiro justificam a festa participada “com a vontade que as pessoas tinham de se voltar a reencontrar e a celebrar em comunidade.

A homenagem aos jovens barquenses é sempre um dos momentos mais aguardados da festa, não só porque representa a esperança da continuidade da localidade, mas também porque é uma oportunidade para ouvir os versos que Laurinda Fabrício dedicada às famílias e às crianças. Este ano, os contemplados foram Lourenço Graça, Miguel Figueiredo, Tiago Fonseca e Frederico Camarneiro.

O almoço de rua, os jogos tradicionais, atuação da marcha do ACM – Atlético Clube Montemorense ou Coro Arco-Íris – Grupo de Cantares do Casal Novo do Rio foram algumas das atividades que marcaram a Festa do Barquense.

Recorda-se que o Casal Novo do Rio foi conhecido por Barca por ser o local onde se fazia a travessia entre as margens do rio Mondego.