Domingo, dia 5 de março, a freguesia da Ereira viveu um dia dedicado à arte e à cultura. Os 65 anos da morte de Afonso Duarte foram o pretexto para celebrar a vida e obra do poeta.

Durante a manhã, realizou-se uma missa em sua memória, seguindo-se o descerramento de uma placa no Centro de Dia da Ereira, casa onde nasceu Afonso Duarte e que evoca a mensagem lida no mesmo local, por Paulo Quintela, a 24 de junho de 1956, aquando da comemoração do seu 50º aniversário de vida literária.

“Está de parabéns esta jovem associação, liderada por Afonso Duarte Costa, sobrinho neto do poeta, por continuar a criar momentos que pretendem promover e divulgar um dos maiores vultos culturais do concelho e do nosso país”, referiu Diana Andrade, vereadora da Câmara Municipal de Montemor-o-Velho, à margem da iniciativa.

Durante a tarde, na sede da Associação Cultural Desportiva e Social da Ereira, a vida e obra de Afonso Duarte foram evocadas com uma sessão em que os Ereirenses, o jornalista António Valdemar, o Grupo Folclórico da Ereira e Sara Travassos e Tiago Cordeiro recordaram, recriaram e cantaram “O Poeta e sua Ereira”.

Na ocasião, o presidente da Assembleia Municipal de Montemor-o-Velho, Fernando Ramos, reiterou que a efeméride vai continuar a ser celebrada estando previsto, por exemplo, a realização de um concerto que vai reunir as filarmónicas do concelho e frisou: “Afonso Duarte não é um poeta da Ereira, do concelho ou do distrito, é um poeta nacional!”.