O Pastel de Tentúgal, IGP, voltou a ser reconhecido com o Prémio Cinco Estrelas Regiões 2022, na categoria de doçaria regional, na cerimónia realizada em Reguengos de Monsaraz, no dia 2 de junho.
Este ano, a 5ª edição do prémio envolveu a participação de 425 mil consumidores portugueses que nomearam, avaliaram e, por fim, premiaram 114 ícones nacionais e 112 empresas com o Prémio Cinco Estrelas.
 
Presente na iniciativa, a adjunta do Presidente da Câmara Municipal de Montemor-o-Velho, Célia Craveiro, deixou palavras de elogio à doçaria conventual de Tentúgal: “a conquista do Prémio Cinco Estrelas é mais um reconhecimento da excelência do Pastel de Tentúgal e da doçaria conventual e tradicional do concelho de Montemor-o-Velho”. Agradecendo à organização e aos consumidores, Célia Craveiro acrescentou que “o Pastel de Tentúgal, IGP, continua a conquistar galardões e a criar doces memórias de Tentúgal e do concelho de Montemor-o-Velho". “Para além de ser um delicioso embaixador da doçaria nacional, o Pastel de Tentúgal, IGP, é um motor de desenvolvimento da região, constituindo-se como um enorme motivo de orgulho para todos nós”, salientou Célia Craveiro que recebeu o Prémio com a presidente da Associação dos Pasteleiros de Tentúgal, Daniela Dias.
 
Recorda-se que o distrito de Coimbra conquistou 15 Prémios Cinco Estrelas Regiões 2022 em diversas categorias.
Conheça os vencedores em https://r.cinco-estrelas.pt/vencedores-2022/
Em Montemor-o-Velho, o futuro também se constrói com a preservação do património histórico e, por isso, os arranjos exteriores do Convento de Nossa Senhora dos Anjos já começaram.
 
A intervenção, promovida pela Câmara Municipal de Montemor-o-Velho, está integrada na estratégia de desenvolvimento territorial, apoiada numa política de reabilitação urbana, representando um investimento superior a 662 mil euros.
 
A obra, cofinanciado pela UE através do CENTRO 2020 no âmbito do Eixo 7 “Afirmar a Sustentabilidade dos Territórios” (CONSERVAR), vai ser um dos cartões de visita da sede do concelho, permitindo revolucionar a imagem de um espaço que se encontra subaproveitado, assim como fazer uma ligação mais adequada e acessível entre o centro histórico e as zonas mais recentes da vila de Montemor-o-Velho.
 
A requalificação, para além de dar um maior destaque à imponência arquitetónica do Convento de Nossa Senhora dos Anjos, vai também reforçar a segurança rodoviária e pedonal, dando uma nova urbanidade àquele espaço da sede do concelho, com a criação de passeios, uma praça e lugares de estacionamento.
 
As preocupações ambientais também não foram esquecidas e, como complemento à intervenção de requalificação do espaço, está a ser construído um furo de captação de água com vista a garantir a autonomia da rega dos espaços ajardinados na envolvente do Convento de Nossa Senhora dos Anjos.
 
Esta intervenção decorre em paralelo aos trabalhos que estão a decorrer e é realizada ao abrigo do projeto "Demonstração e Inovação para Adaptação às Alterações Climáticas na Região de Coimbra", liderado pela CIM – Região de Coimbra, sendo cofinanciado Fundo de Coesão, através do POSEUR - Programa Operacional de Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos.
 
Recorda-se que se encontra a decorrer uma renovação profunda do interior do Convento com o intuito de lhe dar um novo uso museológico e cultural. As duas obras representam um investimento global próximo de 1,3 milhões de euros.
 
O Município de Montemor-o-Velho continua assim, e mesmo em tempo de pandemia, a avançar com os projetos essenciais para o futuro do concelho e para o bem-estar dos Munícipes, promovendo a retoma e o crescimento da economia.
O Serviço Municipal de Proteção Civil de Montemor-o-Velho continua a sua missão pela prevenção e proteção do património do concelho, estando a promover uma ação de limpeza das muralhas do Castelo. 
 
Sem vertigens e com toda a segurança, a equipa da Proteção Civil municipal está a remover, cuidadosamente, a vegetação espontânea, infestantes e heras que voltaram a invadir o monumento nacional.
 
Esta meticulosa intervenção não só embeleza o Castelo como é imprescindível para a sua conservação.
 
30 de setembro de 2020 vai ficar para a história do concelho de Montemor-o-Velho como “o dia da reconquista do Castelo para a população de Montemor-o-Velho”. Para Emílio Torrão, esta “era uma ambição antiga dos montemorenses que agora assumimos. Vamos passar a proteger, oficialmente, o Castelo que outrora nos defendeu” com a transferência de competências de gestão, valorização e conservação daquele monumento nacional firmada esta quarta-feira entre o presidente da Câmara Municipal de Montemor-o-Velho, a Ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública, Alexandra Leitão, e a Ministra da Cultura, Graça Fonseca.
 
Património nacional, o Castelo de Montemor-o-Velho passa agora, formalmente, para alçada da Autarquia de Montemor-o-Velho, “num verdadeiro ato histórico de descentralização” que vai, apesar das condicionantes impostas no documento, “proporcionar uma melhoria da qualidade dos serviços públicos e de proximidade”. O edil montemorense acrescentou que “a competência agora efetivada estava incorporada nas funções que já eram plenamente assumidas pelo município nesta área há bastante tempo, desde a manutenção do espaço, limpeza, funcionamento e recursos humanos”. 
 
Na cerimónia, que teve lugar na Sé Catedral de Idanha-a-Velha e que contou com a presença do Secretário de Estado da Descentralização e da Administração Local, Jorge Botelho, e da Secretária de Estado Adjunta e do Património Cultural, Ângela Ferreira, foram também assinados autos de transferência com os Municípios de Belmonte, Celorico de Basto, Idanha-a-Nova, Marco de Canaveses, Mesão Frio, Penacova e Portimão.
Estes são os primeiros autos celebrados na área da Cultura no âmbito do processo de descentralização e correspondem à transferência da posse das respetivas infraestruturas, prosseguindo-se, assim, a operacionalização da transferência de competências para os municípios no domínio da cultura.

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