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20 Ago. 2015

Seixo

O edifício actual é fruto de uma reforma do século XVIII, sendo a torre sineira, de forma bolbosa, sido alteada no século XIX. Tem como titular S. João Baptista. O retábulo principal e os altares colaterais são maneiristas, albergando esculturas que datam do século XVI ao XVIII. Na capela-mor existe um alisar de azulejos, com função decorativa, desenhando rótulos dominados de coroa condal, de fabrico coimbrão. O tecto é repartido em painéis e decorado, está datado de 1778 e tem a indicação do juiz da igreja e dos paroquianos que contribuiram. A torre sineira tem dois sinos: um datado de 1879, do fundidor Joaquim Dias de Campos e o outro fundido por Sorrilha também em 1879.

20 Ago. 2015

Tentúgal

Foi mandada edificar pelo Infante D. Pedro, Duque de Coimbra e senhor donatário da vila, por volta de 1420. Foi sendo alterada ao longo de vários séculos. D. João I, a 11 de Janeiro de 1417, doou Tentúgal a seu filho, D. Pedro, incluindo o padroado da Igreja, ou seja, os dízimos. A Igreja antiga ainda existia como paróquia, mas alguns anos depois, D. Pedro mandou construir uma nova, de grandes dimensões.

Ignora-se se terá sido após a construção do novo templo que a Igreja passou a ser Priorado. Há noticia de um Prior, falecido antes de 1434, de nome António de Vasconcelos e que foi sepultado no Convento velho de S. Domingos de Coimbra. Assim, a Igreja teve Reitor até 1288, depois Vigário até 1420 e a seguir Prior. Confiscados aos bens a D. Pedro, passou o padroado da Igreja para os Reis e, depois, por carta de troca, efectuada a 28 de Julho de 1476, para D. Álvaro, filho do Duque de Bragança. A um filho deste, Rodrigo de Mello, concedeu o Papa Paulo III, pela Bula de 2 de Dezembro de 1541, duas terças partes dos rendimentos desta Igreja para com eles instituir benefícios simples. Esta situação manteve-se até à extinção dos Padroados em 1833.

A ela esteve associada a Confraria de Nossa Senhora da Assunção e Mártir S. Sebastião. Foi a segunda confraria mais rica de Tentúgal. O Livro da Confraria apresenta informações importantes sobre a sua fundação e história: foi criada e ordenada pelas principais pessoas de Tentúgal, para que em seu louvor se celebrassem os ofícios solenes e se festejasse o dia "com todas as festas". Juntou-se-lhe a Confraria do Mártir S. Sebastião, uma vez que o prior era seu devoto, para além de existir na Igreja uma relíquia daquele mártir. Os Capítulos da instituição foram aprovados pelo Bispo-Conde D. João Galvão, a 11 de Junho de 1556. A eleição dos confrades que administravam era sempre realizada no domingo seguinte à festa de Nossa Senhora da Assunção, onde se elegia um juiz, um regedor, um escrivão e um capelão.

A instituição da Confraria teve lugar em Tentúgal a 8 de Agosto de 1555, dez anos depois da construção do retábulo do altar-mor, cujo orago é Nossa Senhora da Assunção, datado de 1545. Além do que estava estabelecido nos Estatutos e Compromisso, os administradores decidiram, a 1 de Janeiro de 1559, rezar uma missa todas as segundas-feiras, no altar de S. Sebastião onde estava a relíquia. Este altar estava situado provavelmente no lugar onde está hoje a Capela de Nossa Senhora do Rosário. A imagem do mártir esteve durante séculos num nicho do referido altar e no início do século XX foi vendida pelo Prior, que a substituiu por uma imagem moderna de terracota.

A 26 de Agosto de 1570 foi decidido que se devia rezar missa no dia em que algum deles falecesse. O primeiro acordão foi assinado por Jorge Moniz e o segundo por Jerónimo Moniz, Braz Lobo e Pedro de Carvalho. No livro da Confraria aparece também a lista de confrades em que entraram em 1555, um dado muito importante porque enumera as principais famílias de Tentúgal em meados do século XVI, muito antes dos livros de registos paroquiais (1577). Esta confraria foi anexada à do Santíssimo por Provisão ou Alvará do Príncipe Regente D. João, de 20 de Setembro de 1800 (?).

Intervenções da DGEMN: 1948 - reconstrução de telhados; 1960 - substituição do tecto da capela-mor, pavimentação, arranjo das capelas laterais, reparação da escada exterior de acesso à torre; 1963 - reparação de rebocos interiores, da teia do coro e do vitral da capela-mor; 1995 - obras de recuperação de coberturas; 1996 - reconstrução de rebocos exteriores, drenagens; 1997 - consolidação do coro-alto, reparação e limpeza dos tectos da nave e capela-mor; restauro e conservação de pinturas em tela e tábua; 1998 - obras de beneficiação interior: reparação do tecto da capela-mor e respectiva estrutura de suporte, conservação do zimbório da capela da Epístola, substituição do fuste das colunas de suporte do coro-alto, etc.

Planta longitudinal com uma nave, coro-alto e capela-mor. Frontaria com porta de arco quebrado formado por duas molduras contínuas sem capitéis, encimada por um pequeno óculo. Á esquerda, ligeiramente recuada, torre quadrangular. No interior, na nave, abrem-se através de arcos duas capelas de cada lado. A capela-mor também é ladeada por duas capelas colaterais.

20 Ago. 2015

Montemor-o-Velho

Localizada na vertente norte do castelo. Existem referências a esta capela e ao prior Soeiro que a tinha com Santa Maria, de 1103. Está ligada a um poema épico do Abade João. A 11 de Março de 1251, Inocêncio IV expediu a Bula "sua nobis", dirigida ao bispo de Viseu, para obrigar os priores de várias igrejas da diocese de Coimbra, entre elas a de S. João de Montemor, a pagar ao bispo as procurações que lhe deviam "ratione visitationis".Está reduzida aos alicerces de plano rectangular. Em 1995, as paredes internas estavam revestidas com pinturas de motivos concheados da 2ª metade do século XVIII. Pertenceu-lhe a imagem de Nossa Senhora com o Menino, da Vitória, que se encontra actualmente na Igreja da Alcáçova.

20 Ago. 2015

Ereira

Antiga capela de invocação a Santo António e reformada pelos habitantes locais em 1866 e 1872.

Em 1845, passou a ter como titular Nossa Senhora do Rosário.

20 Ago. 2015

Marujal, Vila Nova da Barca

Localizada no lugar do Marujal, esta capela foi construída em 1540 para funcionar como local de enterramentos dos moradores do lugar. O primeiro enterramento ocorreu em Julho de 1620 e diz respeito a Manuel Nunes. Encontra-se actualmente em ruínas.

20 Ago. 2015

Vila Nova da Barca

Localizado à entrada do lugar de Vila Nova da Barca, foi construído em 1617. É composto por coluna cilíndrica canelada e nos degraus da base foram colocadas inscrições comemorativas dos centenários.

20 Ago. 2015

Vila Nova da Barca

Esta construção de 1633 veio substituir uma mais antiga, da qual não existem referências. Em 1884, a igreja sofreu uma nova reforma, sendo de destacar a construção da torre sineira. É um edifício de nave única, com altar-mor, dois colaterais e uma capela lateral. O altar-mor, de madeira, é da segunda metade do Século XVIII e contem algumas imagens da antiga igreja. Os altares colaterais e a capela lateral são de pedra, da Renascença. O altar colateral do Evangelho é de invocação à Senhora do Rosário, o da Epístola em honra do Senhor e a capela lateral foi erigida em honra do Divino Espírito Santo.

20 Ago. 2015

Formoselha, Santo Varão

Este Paço Episcopal foi construído no início dos século XVII, com função estival para os bispos de Coimbra. No século XVIII, foi vendido a particulares, situação que se manteve até aos dias de hoje. Apresenta planta regular em L e, junatmente com as construções agrícolas, forma um vasto pátio quandrangular. Sendo uma construção do século XVII, diverge dos solares da época pela ausência de capela e pedra de armas.

20 Ago. 2015

O Centro de Alto Rendimento de Montemor-o-Velho, projetado para acolher as modalidades de canoagem, natação, remo e triatlo, enquadra-se no âmbito do desenvolvimento do alto rendimento desportivo a nível nacional, por via da criação de infraestruturas únicas que, beneficiando das condições ímpares do Baixo Mondego, se revelam num espaço de excelência para o treino e competição a nível internacional. Este padrão de qualidade é um foco primordial de atração de atletas e de adeptos, promovendo a região como destino turístico desportivo ao longo de todo o ano.

O plano de água, com 2000 metros de extensão, 135 metros de largura e 3,5 metros de profundidade, conta ainda com uma pista de retorno, um canal de aquecimento e arrefecimento, um percurso ciclável ao longo dos planos de água, assim como uma via técnica para apoio ao treino, hangares, balneários, ginásio, sauna e salas polivalentes.

O Centro Náutico de Montemor-o-Velho oferece excelentes condições para a prática de canoagem, natação em águas abertas, remo e triatlo ao mais alto nível. A tipologia da pista – classe A –, ótima para situações de treino e prova, faz desta infra-estrutura desportiva um foco de atração de atletas e adeptos do desporto náutico em geral.

20 Ago. 2015

Montemor-o-Velho

A 23 de Abril de 1866, a Câmara teve conhecimento que, por ocasião da morte do Conde de Ferreira , este havia deixado “144:000.000 reis para construcção de casas d’eschola na cabeça do concelho”  e “accordou pedir aos testamenteiros a quota respectiva para a construcção da casa da eschola obrigando-se a Camara a dar o terreno para a casa” .

Iniciadas, desde logo, as diligências com o Administrador do Concelho e com o Governo Civil, a 27 de Outubro de 1866 a Câmara recebeu um ofício  deste último a remeter a planta do edifício e a lembrar a obrigatoriedade de construção da escola conforme a mesma, ao que deliberou responder que “[…] se obrigava a fazer a obra projectada conforme a planta […]” . No entanto, apenas a 19 de Janeiro de 1867, é que recebe a confirmação da atribuição de 1:200$000 reis para a construção.

A arquitectura do edifício foi, também ela, claramente definida: uma planta  rectangular, com um telhado de duas águas e cercada por um muro de suporte e gradeamento em ferro com dois portões. A fachada, elemento privilegiado do edifício, era constituída por janelas rectangulares, rodeadas de cantarias, e uma porta principal, sobre a qual existiriam duas epígrafes: “24 de Março de 1866”  e “Conde de Ferreira”  e, acima destas, uma torre sineira. A escola Conde de Ferreira de Montemor-o-Velho, construída segundo este modelo, tinha e tem, por baixo da segunda epígrafe mencionada, a inscrição “ e Câmara Municipal de Montemor-o-Velho ”.

Foi inaugurada a 6 de agosto de 1870. Em 1912, encontrava-se em completa ruína, tendo sofrido obras de grande vulto. Manteve-se em pleno funcionamento até à década de 60 do Século XX, altura em que foi concluída a construção da escola primária, no âmbito do Plano dos Centenários. Ainda hoje, a Escola Conde de Ferreira, mantém a sua funcionalidade educativa, acolhendo, desde 28 de Fevereiro de 1977, o Jardim-de-infância da Associação Fernão Mendes Pinto.

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