O Ministro do Ambiente e da Ação Climática, João Pedro Matos Fernandes, esteve hoje, dia 8 de maio, no concelho de Montemor-o-Velho para ver de perto as obras de reparação e reconstrução dos estragos causados pelas grandes cheias de dezembro de 2019.
Ao dar nota de que, atualmente, estão a ser investidos 2,8 milhões de euros e que foi aprovado um investimento global de 35 milhões de euros para o Baixo Mondego a executar até 2023, o Ministro do Ambiente e da Ação Climática referiu: “Esta é a prova de que Portugal não parou durante este tempo da pandemia e que as obras públicas continuaram a ser feitas”.
Com o objetivo cumprido de realizar as intervenções necessárias para permitir atividade agrícola, repondo o sistema de abastecimento de água para rega dos campos do Baixo Mondego, o governante acredita que "toda esta infraestrutura vai estar a funcionar dentro dos seus limites de projeto”.
No decorrer da visita, o presidente da Câmara Municipal de Montemor-o-Velho, Emílio Torrão, mostrou-se satisfeito com o andamento dos trabalhos e reforçou: “Gosto de promessas cumpridas e esta obra é a prova de que se está a cumprir e a respeitar os termos acordados, em particular em defesa da agricultura do Baixo Mondego”.
“Estamos esperançados que as obras se vão concluir em conformidade e, neste momento, conseguimos desenvolver todos os esforços para que os agricultores pudessem ter as condições necessárias para fazer as suas culturas no tempo certo”, explicou.
A visita às obras do aproveitamento hidráulico do Baixo Mondego, ao abrigo do plano “Mondego mais Seguro”, iniciou-se em Coimbra, junto à ponte do Açude, seguindo depois para o canal condutor geral no Choupal, tendo terminado na freguesia de Santo Varão, no local da rotura do dique e do canal condutor geral na margem direita, no leito central do rio.
Satisfeito por constatar “o arranque de uma intervenção urgente, fundamental e estruturante para a circulação rodoviária e para a segurança pedonal”, o presidente da Câmara Municipal de Montemor-o-Velho avançou que esta obra, “fundamental para a vila de Arazede, está enquadrada num projeto de requalificação urbana mais alargado que quer colocar a freguesia no caminho da modernidade”.
A obra, prevista no Plano de Ação e Mobilidade Urbana e Sustentável (PAMUS), da CIM - Região de Coimbra, tem um prazo de execução de 240 dias.
Neste 1º de maio, propomos-lhe que viaje connosco, sem sair de casa, acompanhe as imagens recolhidas por Manuel Maria Teixeira e Horácio Marques, e recorde práticas rurais e tradições agrícolas do passado do concelho de Montemor-o-Velho.
A todos aqueles que hoje, como outrora, continuam a trabalhar para valorizar o nosso território, deixamos o nosso muito obrigado!