Hoje, dia 14 de novembro, assinala-se o Dia Mundial da Diabetes, com o lema “Educar para proteger o futuro”.
A Diabetes é uma doença crónica caracterizada pelo aumento da glicose (açúcar) no sangue. Tem como principais causas a obesidade e o sedentarismo e pode levar à ocorrência de doenças cardiovasculares (como o enfarte e o AVC), cegueira e amputações.
Em Portugal estima-se que mais de 1 milhão de pessoas tenham Diabetes, dos quais cerca de 400 mil portugueses não sabem que têm a doença.
A prevenção e diagnóstico da doença são fundamentais para o controlo das suas graves consequências. Por isso, “se não for agora, quando será?”
Ao longo de todo o mês de novembro, fique a saber mais sobre a Diabetes com as atividades desenvolvidas pelo ACES Baixo Mondego e o Município de Montemor-o-Velho.
No passado dia 2 de novembro de 2023, no edifício dos Paços do Concelho do Município de Montemor-o-Velho, realizou-se a sessão de arranque do projeto “DA TERRA À TERRA – FAZER COMPOSTO É DE BOM GOSTO”, dirigida a todos os presidentes de Junta de Freguesia do concelho.
Este projeto assenta numa campanha de comunicação concertada que vai contar com sensibilização ambiental porta a porta por todo o concelho, com técnicos devidamente identificados que vão motivar e esclarecer todos os munícipes acerca da importância do seu papel ao aderirem ao projeto.
No setor doméstico, as famílias aderentes irão receber 1 balde de 10 litros e 1 cartão RFID que lhes permitirá abrir e depositar os biorresíduos no contentor de 360 litros presente na via pública. No setor não-doméstico, serão entregues contentores de maior capacidade, nomeadamente, 80L, cujo conteúdo deverá ser depositado nos contentores castanhos de capacidade 120 ou 240L disponíveis à porta dos estabelecimentos comerciais. Além disso, os cidadãos com espaços verdes também podem aderir à recolha seletiva de Resíduos Verdes, e nesse caso recebem um saco reutilizável para a separação e colocação destes resíduos à recolha em dias e horas definidas pelo município.
De acordo com o Presidente da Câmara Municipal de Montemor-o-Velho, Emílio Torrão, “este projeto vai permitir valorizar cerca de 4 mil toneladas de biorresíduos por ano que, de outra forma, iriam para aterro. Este objetivo só é possível com um envolvimento de todos nós. A população do concelho de Montemor-o-Velho já demonstrou que está comprometida com o ambiente e, por isso, estou confiante que vamos cuidar cada vez melhor da sustentabilidade do nosso território.”
Os biorresíduos depositados serão recolhidos pelo Município de Montemor-o-Velho e serão encaminhados para tratamento e valorização na ERSUC – Resíduos Sólidos do Centro, S.A., permitindo a sua transformação num composto que poderá ser utilizado como adubo natural nos solos agrícolas.
Este projeto é cofinanciado pelo Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (POSEUR), PORTUGAL 2020 e pelo FUNDO DE COESÃO DA UNIÃO EUROPEIA.
A história do Abade João, que deu origem à Lenda dos Degolados e ao Milagre de Nossa Senhora da Vitória, foi o mote para duas noites assustadoramente arrepiantes no Castelo de Montemor-o-Velho.
Mais de 500 pessoas participaram, nas noites de 31 de outubro e de 1 de novembro, no “Castelo dos Degolados”, uma aterradora e emocionante visita guiada noturna ao monumento nacional recheada de História, cultura, tradição, encantamentos, travessuras, feitiços e sustos.
Degolados, zombies, demónios, avantesmas, bestas, figuras do além e as sempre inquietantes bruxas tomaram de assalto o Castelo de Montemor-o-Velho e fizeram ecoar temíveis estórias e lendas da tradição popular.
Para além dos sustos, dos gritos e dos medos à flor da pele, o percurso contou ainda com um momento especialmente preparado para o público mais jovem e inspirado nos teatrinhos que percorriam as localidades. Numa noite que foi, também, um elogio à cultura local e às tradições passadas de geração em geração, o público pôde assistir à representação do Cantar das Almas, uma tradição que acontece no período que antecede a Páscoa e que é cantado por grupos de homens ou mulheres que entoam cânticos de casa em casa em diversas localidades de concelho de Montemor-o-Velho.
Com palavras de agradecimento “a todas as pessoas e associações que permanentemente colaboram nos desafios do Município”, a vereadora da Câmara Municipal de Montemor-o-Velho, Diana Andrade, destacou e a agradeceu a “enorme adesão à iniciativa”, que teve lotação esgotada nas duas noites.
Ao esclarecer que as diversas iniciativas “querem trazer a cultura ao Castelo e às pessoas para que possamos sentir neste espaço, a música o teatro e as emoções”, Diana Andrade reforçou: “Este é um trabalho que não se faz de forma solitária e, por isso, o sucesso das iniciativas faz-se com a presença e com o compromisso de todos em prol da cultura. Montemor-o-Velho somos todos nós!”.
O “Castelo dos Degolados” contou com a colaboração da Afriklave Escola de Dança, do Centro de Iniciação Teatral Esther de Carvalho, do Grupo Cénico e Amador da Portela, do Grupo Folclórico da Vila de Pereira (ADCRP), do Centro Beira Mondego, do Dance N'Artes School de Coimbra e da comunidade local, destacando-se um grupo de “Bruxas” que anualmente organiza um convívio temático.