ana.ferreira

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12 Out. 2018
Há um Castelo que anseia por ser palco de novas batalhas, que Sente as pessoas, que Sente a paisagem, que aconchega.
 
Há um Castelo que rasga horizontes e é habitado pela cultura, pela arte, pela música, pela literatura, pelo riso, pela festa, pelo saber, pela família, pelo romance.
Para terminar de forma indelével o Munda Lusófono Encontro Literário de Montemor-o-Velho e acompanhados pela  Casa do Povo de Abrunheira, o convite é para todos: no próximo dia 27 de outubro de 2018, sábado, pelas 19h, venham connosco embarcar numa viagem noturna ao nosso Castelo. 
O visitante noturno, menos absorvido pelas imponentes muralhas e pela fantástica paisagem circundante, fica mais disponível para se concentrar nos pormenores e aprofundando assim, a utilização dos seus sentidos. Esta é uma viagem conjunta, para se fazer acompanhado, sempre aconchegado pelas muralhas do castelo. 
Conhecido essencialmente como poeta, Afonso Duarte tem uma faceta por redescobrir – a de pedagogo. Este importante vulto cultural da nossa região e do nosso país, estava inserido num meio onde se compartilhavam ideais da Educação Nova, movimento que se opunha à escola tradicional, defendendo a escola ativa, centrada na criança, nas suas necessidades e interesses. Afonso Duarte defendia uma experiência pedagógica inovadora, através da qual projetava uma renovação do ensino primário. Desenvolveu também uma importante e singular investigação sobre a compreensão do comportamento da criança no desenho.
 
No dia 27 de outubro de 2018, na visita guiada noturna ao castelo que marca o encerramento do Munda Lusófono Encontro Literário de Montemor-o-Velho, a Casa do Povo de Abrunheira revela um pouco mais do profundo trabalho de investigação que tem vindo a desenvolver sobre esta personalidade. Para além de récitas em alguns pontos do castelo, será apresentada uma exposição sobre Afonso Duarte, o pedagogo visionário.
No final, um ‘Chá com Letras’ será servido a todos os apaixonados da literatura presentes.
Afinal, o Castelo Sente.
 
Informações e inscrições em 239 687 040 ou Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.. Entrada gratuita. Reserva obrigatória.
12 Out. 2018
Partindo do Mondego, ou Munda, como lhe chamavam os viajantes e historiadores na época dos romanos, Montemor-o-Velho volta a seguir numa viagem pela Literatura de Língua Portuguesa espalhada pelos vários continentes.
Corrente de palavras, sons e imagens, o “Munda Lusófono - Encontro Literário de Montemor-o-velho” aporta a esta vila do Baixo Mondego, no próximo dia 27 de outubro, escritores, ilustradores, artistas plásticos, contadores de histórias e músicos de várias nacionalidades e culturas a uma só língua.
De São Tomé e Príncipe, desembarcam em Montemor-o-Velho Olinda Beja (escritora) e Filipe Santos (músico). Isabel Machado, escritora lusa, e Olga Cavaleiro, que fará a moderação do encontro, tornam esta edição do “Munda Lusófono” imperdível.
Organizado pelo Município de Montemor-o-Velho, este encontro, de caráter multidisciplinar, pretende promover e divulgar a língua portuguesa, fortalecer os laços institucionais, sociais e culturais entre os autores oriundos dos vários países de língua oficial portuguesa, num diálogo cada vez mais interlusófono. 
A pretexto da Literatura, e ao longo da tarde de dia 27 de outubro, pretende-se igualmente dar a conhecer o património histórico, arquitetónico, paisagístico e gastronómico do concelho de Montemor-o-Velho através de um programa diversificado.
 
PROGRAMA
MUNDA LUSÓFONO
27 de outubro de 2018 
Biblioteca Municipal Afonso Duarte 
 
15h00 | Receção
15h30 | Tertúlia com as autoras convidadas Olinda Beja (escritora e contadora de histórias – São Tomé e Príncipe), Isabel Machado (escritora - Portugal), com a moderação de Olga Cavaleiro (Portugal) 
17h00 | “Palavras da Terra de Longe – Sons de São Tomé e Príncipe”, com voz /performance de Olinda Beja e voz/ música de Filipe Santos 
18h15 | Sessão de autógrafos com as autoras convidadas Castelo de Montemor-o-Velho 
18h45 |“Trovas Lusófonas”: visita noturna ao castelo com encenação do Grupo de Teatro da Casa do Povo de Abrunheira 
19h30 | Lanche-convívio de encerramento
 
Informações e reservas: Biblioteca Municipal Afonso Duarte Rua Conselheiro Dr. João de Alarcão | 3140-253 Montemor-o-Velho | gps: N 40° 10’ 20.6’’ W 8° 41’ 16.9’’ | Telefone 239 687 040 | E-mail Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.
10 Out. 2018
A União Europeia confronta-se neste momento com uma situação de Peste Suína Africana (PSA), que, sendo considerada grave do ponto de vista da saúde animal e de enorme impacto na economia dos países, determina a necessidade urgente de proceder à prevenção da disseminação da doença.
Neste sentido, a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) decidiu elevar o nível de alerta contra a PSA, uma doença que atinge todos os suínos, domésticos e selvagens, causando elevada mortalidade, com enormes perdas económicas e bloqueios comerciais para os setores suinícola e da caça. 
Uma vez que o vírus pode ser facilmente propagado através das carnes e de produtos contaminados, a autoridade veterinária recomenda que seja reforçado o controlo sobre todas as transações de suínos, produtos derivados e sémen de suínos, principalmente quando originários do Norte e Leste da Europa. A DGAV recomenda um reforço das medidas de biossegurança externas e internas das explorações de suínos portugueses, como a interdição de introdução de animais de origem não segura, o reforço das cercas, a desinfeção sistemática de todos os veículos que entrem nas explorações, o cumprimento escrupuloso dos procedimentos de higiene profissional para todas as pessoas que entram nas explorações de suínos e a interdição absoluta de entrada de pessoas estranhas nas suiniculturas.
É importante não deixar restos de comida ao alcance de javalis. Os restos de comida devem ser colocados em sacos de plástico, fechados, dentro de caixotes do lixo, evitando assim o contacto com animais selvagens.
Se viajar não leve produtos à base de carne de suíno e javali. Não alimente os suínos com restos de comida. Esta é uma prática ilegal. Deve fornecer-lhes alimentos apropriados, nomeadamente rações fabricadas em estabelecimentos aprovados.
 
Em caso de suspeita de Peste Suína Africana em suínos ou javalis, deverá contactar de imediato os serviços da DGAV (DGAV Centro: 271 208 335 ou Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.) ou do ICNF (213 507 900 ou Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.).
 
Para saber mais, veja a animação da EFSA sobre a PSA em https://www.youtube.com/watch?v=eyQ4t1wHl2M
08 Out. 2018
Este domingo, dia 7 de outubro, o artesanato teve direito a feira na Pedra Branca, na freguesia de Seixo de Gatões. Organizada por Marta Teixeira, Vítor Teixeira e pela Junta de Freguesia de Seixo de Gatões, a 1ª Mini Feira de Artesanato da Pedra Branca deu um colorido especial ao jardim da Pedra Branca. Ao longo do dia, os visitantes puderam apreciar e adquirir produtos da terra, artesanato, doçaria e licores. Quem comprou o “kit de produtos da terra” teve direito a um repasto bem  tradicional: caldo verde e cachola (sarrabulho com arroz). Com cerca de 25 expositores, a mini feira contou ainda com a preparação ao vivo de broa, de arroz doce e com uma exposição de bicicletas e motos antigas.
A animação também não faltou à 1ª edição da mini feira  com caretos e atuações de ranchos folclóricos do concelho.
Emílio Torrão, presidente da Câmara Municipal de Montemor-o-Velho, acompanhado do vice-presidente da autarquia, José Veríssimo, e do presidente da Junta de Freguesia de Seixo de Gatões, José Manuel Madaleno, desejou “que esta seja a primeira edição de muitas” e felicitou os promotores e a Junta de Freguesia “por esta brilhante ideia que traz ainda mais vida a esta freguesia e ao concelho de Montemor-o-Velho”.
Orgulhosa pela “adesão dos expositores e da população”, Marta Teixeira revelou que “a próxima data já está marcada para o dia do artesão, a 19 de março”.
08 Out. 2018
Batendo mais um recorde de participações, o III Trilho de S. Miguel comprovou a vitalidade da freguesia de Liceia. Com mais de 300 participantes, a prova organizada pelo Centro Cultural Recreativo e Desportivo de Liceia (CCRDL) realizou-se este domingo, dia 7 de outubro, e contou com várias novidades. O trail, de 17km, integrou o circuito distrital da ADAC e, pela primeira vez, o Trilho contou com os mais jovens, num mini-trail, sem carácter competitivo, de 3km, pensado especialmente para crianças até aos 12 anos. A caminhada de 10km completou o rol de distâncias da participada prova.
Valorizando o “empenho da equipa de trabalho, vital para o sucesso dos nossos eventos”, o presidente da direção do CCRDL, Américo Rodrigues, acredita que os caminhos trilhados na 3ª edição do Trilho S. Miguel “vão ficar na memória dos participantes”. Para além de proporcionarem uma (re)descoberta dos trilhos e locais de destaque da freguesia de Liceia, ao longo do percurso foram desvendadas algumas tradições locais, como o escamisar do milho.
Elogiando a elevada participação e o crescimento do evento, o presidente da Câmara Municipal de Montemor-o-Velho, acompanhado pelo vice-presidente José Veríssimo e pelo presidente da Junta de Freguesia de Liceia, Joaquim Martinho, deixou palavras de reconhecimento ao trabalho desenvolvido pelo CCRDL que proporcionou, nas últimas semanas, “dias intensos para a freguesia de Liceia”. Emílio Torrão enalteceu ainda "o dinamismo dos órgãos diretivos do CCRDL e a sua capacidade em valorizar o património, a cultura e as gentes não apenas de Liceia mas do concelho”.
Para novembro, o CCRDL tem já programada a distribuição de arroz doce pela freguesia para, nas palavras de Américo Rodrigues, "divulgar o leite da Gândara e o nosso arroz carolino do Baixo Mondego” e, no dia 11, a celebração de mais um aniversário do Centro Cultural.
 
08 Out. 2018
Cerca de uma centena de motards celebraram o 20ª aniversário do primeiro passeio Motard do Tojeiro.
Replicando o circuito feito há 20 anos, este domingo, dia 7 de outubro, os motards partiram do Tojeiro em direção ao castelo de Montemor-o-Velho, onde foram recebidos pelo presidente da Câmara Municipal. Acompanhado por José Veríssimo, Emílio Torrão fez questão de saudar os participantes e elogiou Henrique Duarte (RAK) e Fernando Frade pela organização do passeio.
14 Out. 2018
14 out/ domingo | 10h-18h | Liceia
 
 
Org.> Junta de Freguesia de Liceia
06 Out. 2018
Falou-se de folclore, de etnografia, mas também de comunidade e da sociedade na Biblioteca Municipal Afonso Duarte, em Montemor-o-Velho, na tarde de sábado, 6 de outubro. 
A tertúlia no âmbito da iniciativa “Um Rancho, Uma Tradição. Tudo Num Mês…” juntou à mesma mesa elementos de grupos concelhios (Rancho Folclórico e Regional do Seixo, Rancho Folclórico do Centro Beira Mondego de Santo Varão, Casa do Povo de Tentúgal e Grupo Folclórico de Ereira) e representantes da Federação do Folclore Português (FFP) e da Associação de Folclore e Etnografia da Região do Mondego (AFERM). Os desafios, os condicionalismos, a sobrevivência dos grupos, a passagem de testemunho e o futuro foram algumas das temáticas abordadas numa tarde que respirou folclore.
Presente na iniciativa, o vice-presidente da Autarquia Montemorense, José Veríssimo, enalteceu o "trabalho significativo dos grupos de folclore do concelho que são uma mais valia para a região", uma vez que são uma "salvaguarda da identidade e das particularidades da comunidade local”. 
Já António Gabriel, 2º vice-presidente da FFP, deixou uma palavra de agradecimento e reconhecimento “pelo trabalho ganhador para o concelho, para a Câmara e para os grupos de folclore, que o executivo de Montemor-o-Velho tem vindo a desenvolver".
De recordar que até 20 de outubro, o Município de Montemor-o-Velho está a fazer o elogio do folclore e da etnografia com “Um Rancho, Uma Tradição. Tudo Num Mês…”.
Para além de apresentar as riquezas etnográficas e a excelência do património imaterial do Baixo Mondego, pretende-se, através de exposições, momentos de debate e mostras etnográficas, reconhecer do trabalho que os diversos grupos e ranchos folclóricos do concelho têm desenvolvido ao longo dos anos.
A próxima iniciativa acontece já no próximo fim-de-semana, dia 13 de outubro, a partir das 15h, com Recriações da Vida Rural na Biblioteca Municipal Afonso Duarte.
06 Out. 2018
A igreja de Santa Maria de Alcáçova, no castelo de Montemor-o-Velho, foi o palco, na tarde deste sábado, 6 de outubro, o 1º Encontro Ibérico de Coros e Cantares de Gatões.
Para além do grupo da casa, o Grupo de Cantares Arroz aos Molhos, participaram nesta primeira edição do encontro de coros o Coral da Sociedade Cultural da Areosa, de Narón (Espanha), e o Grupo Coral e Etnográfico do Atneu Mourense, de Moura. Dos cantares tradicionais portugueses, com as canções que se trauteavam para melhor trabalhar os campos do Baixo Mondego, à música coral galega e ao cante alentejano, o repertório musical de canto coral encantou a vasta audiência presente.
O vice-presidente da Câmara Municipal de Montemor-o-Velho, José Veríssimo, fez questão de estar presente na sessão de abertura do encontro de coros e elogiou o “trabalho desenvolvido pelo Grupo de Cantares Arroz aos Molhos, essencial para a comunidade e para a região, uma vez  que tanto valoriza a nossa História, a nossa Cultura e as nossas Tradições”.
Para o Grupo de Cantares Arroz aos Molhos, pertencente ao Clube União Musical Recreativo Gatoense (CUMRG), este era um sonho antigo que, no 85º aniversário d’Os Gatinhos, se torna realidade. Com 15 anos de atividade, o Grupo de Cantares Arroz aos Molhos está agora numa fase mais madura e continua a demonstrar uma vitalidade invejável. “Para além de boa música coral, pretendemos fazer mais do que um encontro de coros e queremos criar boas sinergias e divulgar as potencialidades do nosso património concelhio”, salientou Graça Figueiredo, presidente do CUMRG.
06 Out. 2018
A 5 de outubro, “Pela Noite Dentro", sentiu-se o Fado no castelo de Montemor-o-Velho. À volta da canção de Coimbra e da sonoridade cheia da guitarra coimbrã, as voltas foram muitas e ecoaram histórias de fado. 
Partindo da guitarra de concerto de Antero da Veiga, o realizador João Pupo construiu um filme-percurso pelos dias e noites de Coimbra, um road movie pelos caminhos da Guitarra de Coimbra e do Cinema. 
Bruno Costa, na guitarra de Coimbra, e Nuno Botelho, na guitarra clássica, levaram a vasta plateia presente na Igreja de Santa Maria de Alcáçova no caminho, por vezes encantado, outras saudoso, mas sempre sentido, da Canção de Coimbra.
Presente no evento, José Veríssimo, vice-presidente da Câmara Municipal de Montemor-o-Velho, elogiou a iniciativa da Comunidade Intermunicipal Região de Coimbra (CIM RC) que, através do programa Coimbra Região de Cultura, está a promover "não apenas a nossa cultura mas também as nossas tradições e a nossa história pelos 19 municípios da região”.
Bruno Costa sublinhou a “valorização ímpar” que a guitarra de Coimbra está a ser alvo: “finalmente estamos a olhar para este instrumento, que é único no mundo, e para o canto do fado de Coimbra com orgulho.”
Recordando que o espetáculo apresentado em Montemor-o-Velho integra o ciclo musical “À Volta do Fado”, promovido pelo programa Coimbra Região de Cultura, o músico congratulou-se por esta iniciativa, que cruza o Fado e a Canção de Coimbra com diversas artes, saberes e sabores da cultura nacional, percorrer todos os municípios da Região de Coimbra.
Esta foi a segunda iniciativa do projeto Coimbra Região de Cultura que Montemor-o-Velho acolhe. A primeira foi a peça “O Enredo”, realizada no Castelo a 16 de Junho. 

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