Aviso laranja | Chuva persistente e vento forte

De acordo com a informação disponibilizada pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), verifica-se um agravamento das condições meteorológicas, motivada pela depressão Helena que está a afetar Portugal Continental em particular no que respeita ao vento e à agitação marítima na costa ocidental.
A previsão para hoje é de vento forte e com rajadas até 110km/h a norte do Cabo Mondego até meio da tarde, agitação marítima forte, aguaceiros por vezes de granizo e acompanhados de trovoada e sob a forma de neve nas terras altas.
Adicionalmente, devido a uma massa de ar polar pós-frontal fria, prevê-se ocorrência de aguaceiros que poderão ser localmente intensos, de granizo e acompanhados de trovoada, e sob a forma de neve nas terras altas.
Prevê-se ainda uma descida da temperatura, o que associado ao vento forte aumentará o desconforto térmico.
O distrito de Coimbra está em aviso laranja para o vento até às 16h de hoje, descendo o nível de alerta para amarelo até às 21h. De recordar que, para a agitação marítima, o distrito está em aviso vermelho.
Aconselha-se que conduza com precaução, mantenha os sistemas de escoamento de águas desobstruídos, fixe estruturas soltas (como andaimes, placards, mobiliário de exterior e esplanadas), tenha especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas.
 
Acompanhe as previsões meteorológicas em www.ipma.pt
 
Face a este agravamento das condições meteorológicas, pode ocorrer:
 
  • Piso rodoviário escorregadio e eventual formação de lençóis de água;
  • Possibilidade de cheias rápidas em meio urbano, por acumulação de águas pluviais ou insuficiências dos sistemas de drenagem;
  • Possibilidade de inundação por transbordo de linhas de água nas zonas historicamente mais vulneráveis;
  • Inundações de estruturas urbanas subterrâneas com deficiências de drenagem;
  • Danos em estruturas montadas ou suspensas;
  • Dificuldades de drenagem em sistemas urbanos, nomeadamente as verificadas em períodos de preia-mar, podendo causar inundações nos locais historicamente mais vulneráveis;
  • Possibilidade de queda de ramos ou árvores em virtude de vento mais forte, bem como de afetação de infraestruturas associadas às redes de comunicações e energia;
  • Possíveis acidentes na orla costeira;
  • Fenómenos geomorfológicos causados por instabilização de vertentes associados à saturação dos solos, pela perda da sua consistência.
 
É importante recordar que o eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo através da adoção de comportamentos adequados e preventivos a adotar pela população, nomeadamente:
  • Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas;
  • Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível formação de lençóis de água e gelo nas vias;
  • Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
  • Transporte e colocação das correntes de neve nas viaturas, sempre que se circular nas áreas atingidas pela queda de neve;
  • Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas;
  • Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atenta para a possibilidade de queda de ramos ou árvores, em virtude de vento mais forte;
  • Ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a inundações rápidas;
  • Não praticar atividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar, evitando ainda o estacionamento de veículos na orla marítima;
  • Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança.

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