Viu um ninho de Vespa Velutina? Registe-o para que possamos intervir!

 

Se suspeitar da presença da vespa asiática, não destrua o ninho!
 
 
A informação aí submetida será encaminhada diretamente para o Serviço Municipal de Proteção Civil (SMPC) de Montemor-o-Velho. Ao utilizar este link está a poupar o seu tempo, mas também a rentabilizar o tempo do SMPC, que recebe diretamente a informação que necessita para atuar com maior rapidez.
Este registo permitirá, através da articulação com a GNR SEPNA do Destacamento Territorial de Montemor-o-Velho, realizar a confirmação de que se trata efetivamente de um ninho de vespa velutina para posteriormente ser intervencionado e removido pelo SMPC.
Se, no local, encontrar uma fita do Serviço Municipal de Proteção Civil, é sinal de que o ninho já está a ser intervencionado e se encontra em monitorização, sendo removido entre 42 a 72 horas.
 
Pode ainda contactar o SEPNA - Guarda Nacional Republicana (Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.). Caso não tenha acesso à internet, entre, por favor, em contacto com a sua Junta de Freguesia ou com o Serviço Municipal de Proteção Civil de Montemor-o-Velho (239 687 300, extensão 6).
 
 
Recordamos que a destruição de ninhos por técnicos habilitados é o melhor método para limitar a sua dispersão. Não deve, em qualquer circunstância, usar armas de fogo ou destruir parcialmente o ninho, pois existe o risco de disseminar as vespas que constroem novos ninhos.
 
Estas vespas, originárias da Ásia, são extremamente agressivas, principalmente quando perturbadas, e podem representar um risco para as pessoas devido à sua picada. 

 

 

O que é a vespa velutina ou vespa asiática?

Originária da Ásia, esta é uma espécie não indígena, predadora da abelha europeia.

Sendo um predador agressivo de insetos (um exemplar pode matar mais de 30 abelhas por minuto), o principal impacto desta espécie reflete-se na apicultura, com destruição de colmeias, e no efeito indireto para a produção agrícola. Quando perturbada, a vespa velutina pode representar um risco para as pessoas, devido à sua picada. Perante uma ameaça ou vibração no ninho, reage de forma bastante agressiva, podendo o grupo perseguir a fonte da ameaça durante cerca de 500 metros.

A vespa velutina não é fonte de transmissão de nenhuma doença das abelhas, sendo a   destruição dos seus ninhos o melhor método de limitar localmente o impacto das mesmas sobre abelhas, outros insetos e eventualmente pessoas, apoiado pela colocação de armadilhas perto dos apiários.

O controlo da vespa é uma necessidade urgente. O Serviço Municipal de Proteção Civil do Município de Montemor-o-Velho encetou o combate a esta praga em zonas rurais e urbanas, tendo centenas de ninhos registados e intervencionados.

 

 

Como identificar este tipo de vespa?

VESPA: De grandes dimensões (podem atingir 3cm), é predominantemente preta com uma ampla faixa laranja no abdómen e uma faixa amarela no primeiro segmento. Quando é observada de frente, a sua cabeça é laranja e as suas patas são amarelas nas pontas.

NINHOS: Têm cerca de 1 metro de altura e 80cm de diâmetro, em árvores com mais de 5m de altura. A entrada e saída dos ninhos é feita por um orifício lateral. Há casos em que os ninhos assumem forma e localização diversa, escondidos no solo ou nos beirados de habitações. Os ninhos primários têm cerca de 5 a 10cm de diâmetro.

 

 

O que deve fazer?

Se suspeitar da presença da vespa asiática, tiver visto um ninho ou um conjunto de abelhas, registe essa informação no formulário de controlo da vespa velutina criado pelo Município de Montemor-o-Velho em http://bit.ly/vespa-mov 

Caso exista, no local, uma fita do Serviço Municipal de Proteção Civil, é sinal de que o ninho já está a ser intervencionado e se encontra em monitorização, sendo removido entre 42 a 72 horas.
 
Pode ainda contactar o SEPNA - Guarda Nacional Republicana (Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.).
 
Caso não tenha acesso à internet, entre, por favor, em contacto com a sua Junta de Freguesia ou com o Serviço Municipal de Proteção Civil de Montemor-o-Velho (239 687 300, extensão 6).

 

 

Quer saber mais sobre a vespa velutina, assista ao vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=Fb1flmAyMQQ

 

Tenha em atenção!!!!!

Não tente destruir o ninho por si.

Corre o risco de ser picado e estar a contribuir para agravar o problema, dado que a utilização de métodos inapropriados podem disseminar as vespas.

Não existe ainda nenhum método de controle eficaz para eliminar a Vespa velutina.

A instalação descontrolada de armadilhas e a destruição dos ninhos de outras espécies de vespas é prejudicial para a biodiversidade, principalmente de insetos polinizadores.

Tendo em conta que nenhuma das armadilhas atualmente utilizadas é seletiva para a Vespa velutina, é recomendado o uso de armadilhas apenas caso haja forte predação em apiários.

 

 

Como posso fazer uma armadilha de captura da vespa velutina? 

Pode, ainda, fazer armadilhas de captura, que se revelam um meio eficaz no combate a esta praga. De fabrico fácil, basta reutilizar 3 garrafas de 1.5l de plástico e colocar um atrativo com:

  • 50 ml Vinho Branco
  • 50 ml de Groselha
  • 50 ml de Cerveja preta
  • A partir de maio substituir a groselha por carne ou peixe cru, preferencialmente fígado, visto as vespas procurarem proteína.

Veja, aqui, 3 armadilhas, de diferentes níveis de dificuldade, sugeridas pelos nossos sapadores florestais. Ajude-nos a combater a vespa velutina!

Grau de dificuldade fácil: 

 

Grau de dificuldade médio:

 

Grau de dificuldade elevado

 

 

Ciclo biológico da vespa velutina

A Vespa velutina é uma espécie diurna, com um ciclo biológico anual, que apresenta a sua máxima atividade durante o verão, quando atacam em massa as colmeias.

Durante o inverno as rainhas fundadoras já fecundadas hibernam fora do ninho, principalmente em árvores, rochas ou no solo.

Em fevereiro e março, as rainhas que sobreviveram ao inverno abandonam o local de hibernação para fundar a sua própria colónia (pelo que são designadas de fundadoras), procurando locais com água abundante e comida fácil perto de aglomerados populacionais. Até maio procuram locais com árvores em flor, locais esses frequentados por abelhas. Inicia-se a postura e nascem as obreiras dos ovos fecundados e então mudam-se para um segundo ninho (ninho secundário) construído em locais de grande altitude (10 metros ou mais), sendo responsáveis pela alimentação das novas larvas, bem como da rainha. Com a saída das obreiras, o crescimento do ninho e da colónia é exponencial.

É entre junho e setembro que se regista maior pressão de predação, associada ao crescimento dos ninhos, pela procura de proteína, resultando assim no ataque a abelhas e outros insetos, verificando-se no crescimento da colónia no verão e outono está associado a ataques a apiários da abelha europeia (Apis mellifera).

A duração da vida média das obreiras é variável em função das temperaturas e pode ser entre 30 e 55 dias, semelhante ao da vespa europeia (Vespa crabro). A rainha tem uma longevidade de cerca de um ano. As obreiras têm um tamanho ligeiramente superior a 2,5 cm e os zangãos porém podem atingir facilmente os 3 cm.

 

 

 

 

 

 

 

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